MPL volta às ruas no dia 14 de agosto contra propinoduto tucano
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Movimento Passe Livre calcula que passagem custaria R$ 0,90 se dinheiro supostamente desviado em governos do PSDB fosse aplicado no transporte
30/07/2013
por Igor Carvalho
O Movimento Passe Livre anuncia que no dia 14 de agosto voltará às ruas. O grupo irá realizar uma manifestação em parceria com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, por conta do propinoduto esquematizado nos contratos para as obras do Metrô, que pode ter desviado R$ 400 milhões dos cofres públicos. O caso, ocorrido em gestões do PSDB, foi denunciado pela multinacional Siemens.
“Nossa posição é que é um absurdo que o dinheiro público esteja sendo desviado do transporte. São mais de R$ 400 milhões desviados, isso daria para reduzir a tarifa a R$ 0,90”, afirma Matheus Preis, militante do MPL-SP.
A manifestação do dia 14 de agosto ainda não tem um local definido. No dia 6 de agosto, o MPL vai divulgar, em parceria com os metroviários, uma carta à população, informando o local do protesto.
Entenda o caso
A denúncia parte do recente acordo feito pela multinacional alemã Siemens com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no qual, em troca de imunidade civil e criminal, a companhia revelou como ela e outras empresas se articularam para formar cartéis que atuavam nas licitações públicas do setor de transporte sobre trilhos. Mesmo sendo alvo de investigações desde 2008, as empresas envolvidas continuaram a disputar e ganhar licitações.
(Foto: Mídia Ninja)
Por tempo indeterminado, até que a justiça social, a dignidade e a gestão honesta dos bem públicos sejam feitas, neste país.
MANIFESTAÇÕES - Pacíficos e Vândalos - um documentário sobre a desobediência civil iniciada no mês de Junho de 2013
Quatro jornalistas do Ceará produziram um documentário completo sobre as manifestações em Fortaleza, Ceará, gravado nas ruas, no calor da hora. Assista ao vídeo. Durante os meses de junho e julho, o Coletivo Nigéria, parceiro da Pública, acompanhou as manifestações de rua em Fortaleza, Ceará, registrando depoimentos e cenas dos protestos. O resultado é esse documentário jornalístico, em que o narrador pouco interfere nos fatos, levando o espectador a conhecer todos os tipos de manifestantes, o que move cada um, e de que modo a violência – policial e/ou da sociedade – participa dessas manifestações.