segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fim do Mundo? - É o Carnaval de Santa Tereza - Belo Horizonte. Gostinho de Brasil.

Em Santa Tereza na capital mineira o carnaval tem aquele gostinho de Brasil. Anda mais vivo do que nunca e dando sinais de uma novo surto de criatividade. Gente (bonita) de todas gerações saindo ás ruas e se movendo para praças e bares. Endereços mencionados com familiaridade e carinho. A arquitetura original, as árvores, calçamentos e esquinas conspiram a favor da população e dos visitantes. Vamos ver e ouvir seu canto e ritmo que repercute em Belo Horizonte, no Brasil...no planeta - (GOS)
Bloco Empresta 10 - Inaugurando seu recado.

Bloco Tetê a Santa 2012 (Carnaval Belo Horizonte 2012)
Bloco Moreré na área...conectado com oxigênio de algas marinhas.
"Carnavalizou, BH. Os oito dias em que a Terra parou. Onde é que a gente se viu? Foi ali na Praia da Prefeitura ou no barco derradeiro da Alcova Libertina? Oito dias de cores e amores, de venturas e desventuras, de beijos e abraços quentes e inflamados pelos tambores que não pararam de clamar. Que noite foi aquela, no Beijo Elétrico? As misses estavam lindas no domingo de manhã".(www.ilovebubble.com/youtube)
O Hino da Alcova Libertina na Pça Santa Tereza (19.02.2012) Fotos: http://www.flickr.com/photos/pholiveira/sets/72157629394640899/
A quarta feira alegre do Super Mario Bloco em Santa Teresa (com levada original)
OUTROS CARNAVAIS - Veja com eram os INOCENTES DE SANTA TEREZA (Enviado para o YOUTUBE) por mariadastenras

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Gente da Floresta: A natureza deixando seu recado pela voz e lentes Indígenas

Índios no Brasil - 9. Do outro lado do céu from videonasaldeias on Vimeo.

Depoimento de um cineasta indígena: Takuma Kuikuro "Flechadas Pela Lua" Uma Festa Kuikuro
Festa Jawari na aldeia kuikuro Xingu MT Vídeo nas Aldeias

Criado em 1987, Vídeo nas Aldeias (VNA) é um projeto precursor na área de produção audiovisual indígena no Brasil. O objetivo do projeto foi, desde o início, apoiar as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais, por meio de recursos audiovisuais e de um produção compartilhada com os povos indígenas com os quais o VNA trabalha. O VNA surgiu dentro das atividades da ONG Centro de Trabalho Indigenista, como um experimento realizado por Vincent Carelli entre os índios Nambiquara. O ato de filmá-los e deixá-los assistir o material filmado, foi gerando uma mobilização coletiva. Diante do potencial que o instrumento apresentava, esta experiência foi sendo levada a outros grupos, e gerando uma série de vídeo sobre como cada povo incorporava o vídeo de uma maneira particular. Em 1997, foi realizada a primeira oficina de formação na aldeia Xavante de Sangradouro. O VNA foi distribuindo equipamentos de exibição e câmeras de vídeo para estas comunidades, e foi criando uma rede de distribuição dos vídeos que iam produzindo. Foi se desenvolvendo e gerando novas experiências, como promover o encontro na vida real dos povos que tinham se conhecido através do vídeo, “ficcionar” seus mitos, etc. O VNA foi se tornando cada vez mais um centro de produção de vídeos e uma escola de formação audiovisual para povos indígenas. Desde o “Programa de Índio” para televisão em 1995, até a atual Coleção Cineastas Indígenas, passando por todas as oficinas de filmagem e de edição do VNA, em parceria com ONGs e Associações Indígenas, o projeto coloca a produção audiovisual compartilhada ao centro das suas preocupações. Em 2000, o Vídeo nas Aldeias se constituiu como uma ONG independente. A trajetória do Vídeo nas Aldeias permitiu criar um importante acervo de imagens sobre os povos indígenas no Brasil e produzir uma coleção de mais de 70 filmes, a maioria deles premiados nacional e internacionalmente, transformando-se em uma referência nesta área.

O filme abaixo traz um olhar subjetivo sobre o ritual de iniciação Xavante ocorrido em 2005 na T.I. Sangradouro. A partir do diário de campo do cinegrafista, é feita uma relação entre este rito de passagem e os mitos de origem contados pelos próprios Xavante, mesclando a linguagem do documentário com a animação e o videoclipe

A Visão do Branco

Fontes: Youtube; http://lugardoreal.com/video/pinhitsi--mulheres-xavante-sem-nome/
http://www.videonasaldeias.org.br/2009/