quarta-feira, 12 de novembro de 2014


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Ditadura criou cadeias para índios com trabalhos forçados e torturas:

Durante os anos de chumbo, após o golpe de 1964, a Fundação Nacional do Índio (Funai) manteve silenciosamente em Minas Gerais dois centros para a detenção de índios considerados “infratores”. Para lá foram levados mais de cem indivíduos de dezenas de etnias, oriundos de ao menos 11 estados das cinco regiões do país. O Reformatório Krenak, em Resplendor (MG), e a Fazenda Guarani, em Carmésia (MG), eram geridos e vigiados por policiais militares. Sobre eles recaem diversas denúncias de violações de direitos humanos.

Os “campos de concentração” étnicos em Minas Gerais representaram uma radicalização de práticas repressivas que já existiam na época do antigo Serviço de Proteção aos Índios (SPI) – órgão federal, criado em 1910, substituído pela Funai em 1967. Em diversas aldeias, os servidores do SPI, muitos deles de origem militar, implantaram castigos cruéis e cadeias desumanas para prender índios
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Durante os anos de chumbo, após o golpe de 1964, a Fundação Nacional do Índio (Funai) manteve silenciosamente em Minas Gerais dois centros para a detenção de índios considerados “infratores”. Para lá foram levados mais de cem indivíduos de dezenas de etnias, oriundos de ao menos 11 estados das cinco regiões do país. O Reformatório Krenak, em Resplendor (MG), e a Fazenda Guarani, em Carmésia (MG), eram geridos e vigiados por policiais militares. Sobre eles recaem diversas denúncias de violações de direitos humanos.

Os “campos de concentração” étnicos em Minas Gerais representaram uma radicalização de práticas repressivas que já existiam na época do antigo Serviço de Proteção aos Índios (SPI) – órgão federal, criado em 1910, substituído pela Funai em 1967. Em diversas aldeias, os servidores do SPI, muitos deles de origem militar, implantaram castigos cruéis e cadeias desumanas para prender índios.

Os anos desde o fim da ditadura pouco contribuíram para tirar da obscuridade a existência dos presídios indígenas. Um silêncio que incomoda novas lideranças como Douglas Krenak, 30 anos, ex-coordenador do Conselho dos Povos Indígenas de Minas Gerais (Copimg). “Em 2009, recebi um convite para participar das comemorações, em Belo Horizonte (MG), dos 30 anos da Anistia no Brasil. Havia toda uma discussão sobre a indenização dos que sofreram com a ditadura, mas a questão indígena não foi nem sequer lembrada”, reclama.

Douglas é mais um entre os que têm histórias familiares de violência física e cultural sofridas nesse período. “Meu avô foi preso no reformatório Krenak”, conta. “Chegou a ser arrastado com o cavalo de um militar, amarrado pelos pés”.

Para a pedagoga Geralda Soares, ex-integrante do Conselho Indigenista Missionário em Minas Gerais (Cimi/MG), é fundamental reparar a dívida com os indígenas vítimas de violências no período – que, acredita ela, não difere daquela reconhecida como direito de outros grupos que sofreram nos porões da ditadura. “Muitos desses índios, na minha concepção, são presos políticos. Na verdade, eles estavam em uma luta justa, lutando pela terra”, defende. Não existe, no Brasil, nenhum indivíduo ou comunidade indígena indenizado pelos crimes cometidos pelo Estado nessas áreas de confinamento.
“Se cabe para os outros, porque não cabe para os índios?”, questiona Maria Hilda Baqueiro Paraíso, professora associada da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ela lembra que há relatos de pessoas desaparecidas após ingressarem em tais locais, cujos familiares vivem até hoje sem qualquer tipo de resposta do Estado ou política de reparação.

A Comissão Nacional da Verdade (CNV), instalada pelo governo federal em maio de 2012, definiu os crimes contra camponeses e indígenas como um dos seus 13 eixos de trabalho. O balanço de um ano de atividades da CNV, divulgado recentemente, informa que a existência de prisões destinadas a índios é um dos seus objetos de pesquisa. A Agência Pública entrou em contato para saber mais detalhes sobre as apurações que estão sendo realizadas, mas a Comissão não se pronunciou.

Segundo os registros oficiais, alguns índios permaneceram por mais de três anos e havia indivíduos sobre os quais desconhecia-se até o suposto delito. “Não sabemos a causa real que motivou o seu encaminhamento, uma vez que não recebemos o relatório de origem”, escreve o cabo Vicente, ao escritório central da Ajudância Minas-Bahia da Funai, a respeito de um xavante, considerado de bom comportamento, que lá estava há mais de cinco meses.
“Uma das histórias contadas é a de dois índios urubu-kaápor que, no Krenak, apanharam muito para que confessassem o crime que os levou até lá”, explica Geralda Chaves Soares, que trabalhou do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) em Minas Gerais, e atua como pesquisadora da história indígena no estado. “O problema é que eles nem sequer falavam português”.

Surras com chicotes e o confinamento em solitária eram outros castigos aplicados, segundo os relatos colhidos pela pesquisadora.
Se comunicar em língua indígena, diz o ex-preso João Bugre, era terminantemente proibido. “Você era repreendido, pois os guardas achavam que a gente estava falando deles”, lembra. Situação ainda mais difícil para aqueles que não sabiam português. “Tinha que aprender na marra. Ou falava, ou apanhava”.

Bugre foi preso em 1970. O registro sobre o caso, descrito nos documentos da Funai, afirma que ele transportou cachaça para dentro da aldeia e se embriagou com outros índios. “João Bugre está insuportável pelas desobediências que vem cometendo. Já faz juz a um confinamento e está detido em alojamento separado”, relata o documento.

“Muitos, como eu, não tinham feito nada. Tomei uma pinga. Será que uma pinga pode deixar alguém preso quase um ano?”, questiona ele. Bugre afirma ter ficado preso no reformatório por cerca de nove meses.

Além do consumo de bebida, também sair da área do posto indígena era considera uma falta grave. “Meu avô chegou a ser arrastado com o cavalo de um militar, amarrado pelos pés, porque tinha saído da aldeia”, revela Douglas Krenak. “Eu, uma vez, fiquei 17 dias preso porque atravessei o rio sem ordem, e fui jogar uma sinuquinha na cidade”, rememora José Alfredo de Oliveira, também índio Krenak.

São exemplos do comportamento comumente classificado como “vadiagem” pelos representantes do órgão indigenista na época. Até mesmo atividades tradicionais de caça e pesca fora dos postos indígenas – não raro pequenos e impróprios para prover a alimentação básica – podiam, segundo relatos, levar índios a temporadas correcionais.

Via de regra, os presos lá chegavam a pedido dos administradores regionais das áreas indígenas. Mas, em alguns casos, por ordem direta de altos escalões em Brasília. É o caso de um índio canela encaminhado à instituição em julho de 1969. “Além do tradicional comportamento inquieto da etnia – andarilhos contumazes –, o referido é dado ao vício da embriaguez, quando se torna agressivo e por vezes perigoso. Como representa um péssimo exemplo para a sua comunidade, achamos por bem confiá-lo a um período de recuperação na Colônia de Krenak”, atesta ofício emitido pelo diretor do Departamento de Assistência da Funai, Lourival Lu
cena.





Fonte: https://www.facebook.com/eissoquevocesqueremdevolta?

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

CA de Direito do Mackenzie tem primeira diretora negra



quinta-feira, 23 de outubro de 2014


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

FATOS E OPINIÕES - Campanha presidencial



Hino nacional, bandinhas, bom-humor e xingamentos. Aperte o play e confira como foram os atos pró-Aécio e pró-Dilma que tomaram as ruas de Belo Horizonte neste final de semana.


"No segundo turno, meu voto é um veto em Aécio. Meu voto é Dilma", afirma Marcelo Freixo

Publicação by Dilma Rousseff.


O vídeo que Aécio quer censurar!










quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Eu voto no Aécio porque...

Atenção: este é um video de humor e ficção sem qualquer ligação com a campanha da Coligação Muda Brasil.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Melhor e Mais Justo: Criminalização das Lutas Sociais: Não calarão a nossa voz - 1/3


A estratégia para frear manifestações populares contra qualquer regra ou sistema, que se originou na ditadura militar e se perpetuou quase clandestinamente nas periferias e contra os movimentos sociais, tomou uma proporção ainda mais alarmante a partir da chamada jornada de Junho de 2013.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

ENTREVISTA com João Paulo Cunha: “As leis de incentivo estão matando a cultura”

Reprodução
Privatização, mercantilização e concentração de recurso são alguns dos problemas do setor
/09/2014
Joana Tavares
Belo Horizonte (MG)
A cultura é o tema da terceira entrevista da série do Brasil de Fato MG sobre grandes temas do estado. “Não se alcança cidadania plena sem cultura. No entanto, a área é muitas vezes vista como o oposto de sua vocação primordial, como um setor que ameniza conflitos e facilita as relações sociais, distrai”, avalia o jornalista João Paulo Cunha, que atua com jornalismo cultural há 15 anos.
Brasil de Fato - Qual balanço você faz da gestão dos últimos anos na área da cultura?
João Paulo Cunha - A cultura nunca foi considerada prioridade pelo estado. As últimas gestões foram marcadas por uma lógica economicista, pouco criativa e concentradora. Os recursos orçamentários  diretos foram ínfimos e a maior parte da sustentação do setor foi empurrada para a iniciativa privada. As leis de incentivo estão matando a cultura. Elas criaram, ao longo dos anos, uma casta de atravessadores, verdadeiros laranjas, que dominam a burocracia e os canais de acesso às grandes empresas. O dinheiro da cultura fica sempre nas mãos dos mesmos, com alta concentração nas grandes cidades. O governo abre mão de cobrar impostos, transfere o poder de investir para o capital e lava as mãos. Já os editais não fomentaram a inovação, não se preocuparam em garantir a emergência de novos criadores, nem contemplaram a crítica e a experimentação. Além disso, a rica diversidade cultural de Minas ficou sufocada pela concentração das ações em BH, quase sempre vinculadas à indústria cultural e à lógica do espetáculo. Descentralizar a cultura não pode ser somente levar produções ao interior, mas investir para que ela possa ser preservada, criada, multiplicada a partir das bases locais.
Não se costuma ver a cultura como área estratégica para o desenvolvimento do estado. Qual a ligação da cultura com a cidadania? 
Cultura e cidadania não podem ser concebidas separadamente. A noção contemporânea de cidadania implica ampliação de direitos e autonomia. Na cultura, essas ações podem ser percebidas com a valorização da cultura popular e das novas linguagens, na descentralização das ações, na participação popular na definição de prioridades, na democratização do acesso, na formação de novos agentes culturais, em um público mais informado e crítico. Não se alcança cidadania plena sem cultura. No entanto, a área é muitas vezes vista como o oposto de sua vocação primordial, como um setor que ameniza conflitos e facilita as relações sociais, distrai. Não é por acaso que quando a população ocupa praças, ruas, terrenos e prédios públicos desativados com ações culturais, o governo fica perplexo e acuado. A área cultural tem mostrado que não aceita barreiras, o que a coloca na vanguarda da luta contra o esforço eugênico de tirar o povo das ruas. Para efetivar a dimensão política da cultura é preciso inverter a lógica da passividade instalada pelo modelo da sociedade do espetáculo, que massifica e aliena.  
O que poderia avançar numa visão mais abrangente da política cultural?
Programas como pontos de cultura, editais para projetos de baixo orçamento, valorização da cultura popular e incentivo à utilização de novas linguagens são algumas propostas que precisam fazer parte do debate, que vão muito além dos eventos e instituições. Além disso, é preciso pensar na formação dos artistas, por meio de programas de qualificação, garantir espaços para finalização de obras (estúdios, laboratórios e salas de ensaio) e ampliar a circulação das produções por meio de políticas de exibição. Criar uma rede de cooperação entre museus, conservatórios e bibliotecas públicas. Outra ação fundamental é a valorização dos corpos artísticos do estado - orquestra, coral, corpo de baile - hoje vivendo em situação de penúria e insegurança legal. Sem esquecer do investimento na política pública de radiodifusão, com participação social e gestão a partir do interesse público. A TV Minas e a Rádio Inconfidência precisam ser parceiras, com independência para produzir e divulgar cultura de qualidade, sem que fiquem reféns de interesses políticos ou de programação chapa-branca. 
Percebe-se uma lógica de mercantilização de espaços culturais, como o circuito da Praça da Liberdade, cujos equipamentos são todos batizados com nomes de empresas. O que isso significa para a cultura?
O Circuito Cultural da Praça da Liberdade deveria ser batizado como Circuito Empresarial da Praça da Liberdade. O que se vê ali é a privatização selvagem do espaço público. O Estado, além de entregar os prédios, entrega o nome, a linha de ação, a política cultural e uma área de grande significação simbólica para Minas Gerais. Além de concentrar várias instituições num espaço que já é servido de museus, cinemas e teatros, tudo é feito a partir do interesse dos patrocinadores. O circuito, além disso, tem uma visão passiva de cultura, sem participação do poder público na definição e acompanhamento dos projetos e com modelos de exposição que fazem do público um mero receptor de “cultura” pronta, vendendo uma visão ideológica de mineiridade

Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/29899

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

CORRUPÇÃO: DOAR PARA CAMPANHA ELEITORAL E DEPOIS COBRAR O INVESTIMENTO

No balanço parcial, o doador mais generoso é a JBS, a maior indústria de carnes do mundo (uma das empresas do grupo é a Friboi) (Foto: do Página/12)
No Brasil, existem doações legais e ilegais para os partidos, que garantem privilégios futuros: dos 500 milhões de dólares arrecadados desde meados de junho até a primeira semana de setembro, mais da metade teve origem em apenas 19 grupos empresariais. O PT e a presidenta Dilma Rousseff defendem uma reforma política.

Cada político eleito contrai uma dívida, e a generosidade dos doadores se transforma em apetite voraz na hora de obter os lucros de seu investimento.

Por Eric Nepomuceno (jornalista brasileiro), do Rio de Janeiro – no jornal argentino Página/12, edição de ontem, dia 23

Desde que a campanha eleitoral deste ano foi iniciada oficialmente, em meados de junho, e até o dia 6 de setembro, os partidos que disputam mandatos que vão de deputado estadual a deputado federal, de senador a governador e, para completar, a presidente da República, arrecadaram nada menos que 500 milhões de dólares.

Vale repetir: isto, até o primeiro sábado de setembro. Não se sabe quanto terá caído nos cofres dos partidos nas semanas seguintes, e muito menos quanto arrecadarão as duas candidaturas presidenciais que passem ao segundo turno. Não é absurdo supor que até o domingo, 26 de outubro, quando todo este processo termine, a soma total alcance a casa de siderais 750 milhões de dólares.

As regras para realizar doações eleitorais no Brasil são claras e passam por revisões que buscam fazê-las mais rigorosas em cada eleição. A expressão “assegurar transparência” é repetida como um mantra. Ao mesmo tempo, todos sabem que, à margem das doações que obedecem a todas as letras da lei, chovem nos cofres dos partidos o que se chama de “caixa dois”, tradução local para “dinero negro” (dinheiro negro, dinheiro ilegal, mercado negro).

É impossível calcular o montante dessas doações ilegais, mas nenhum analista consideraria absurdo pensar em, pelo menos, 25% do total declarado de maneira legal. Esta é a fonte principal da corrupção que atinge, sem exceção, todos os partidos que têm voz e participação ativas no cenário político brasileiro. E não me refiro somente ao “dinero negro”: também as doações legais servem, de forma clara, para garantir privilégios futuros. Basta saber que desses 500 milhões de dólares doados até a primeira semana de setembro, mais da metade teve origem em apenas 19 grupos empresariais. Se doa hoje para cobrar amanhã, e este mecanismo perverso é considerado parte do jogo político.

O PT e a atual presidenta, Dilma Rousseff, reclamam uma reforma política que, por força constitucional, terá que partir do Congresso Nacional, proibindo doações privadas. Ocorre que esse mesmo Congresso é integrado por deputados e senadores que, ao fim e ao cabo, são os beneficiários das doações realizadas por aqueles grupos econômicos aos quais beneficiarão depois.

De acordo com a atual legislação eleitoral brasileira, as empresas podem doar até 2% do faturamento declarado no ano anterior. As doações individuais têm como limite 10% da renda declarada. No entanto, não há limites absolutos, ou seja, grupos que faturam milhares de milhões de dólares podem fazer doações altíssimas sem que isso signifique mais que cócegas em suas contabilidades. Ao fim e ao cabo, mais do que doação se trata dum investimento, cujo retorno está garantido pelo grau de influência que essas empresas conquistam sobre os que são eleitos.

No balanço parcial recém divulgado, o doador mais generoso é a JBS, a maior indústria de carnes do mundo (a conhecida Friboi é uma das empresas do grupo), uma potência planetária que se consolidou nas duas presidências de Lula: uns 55 milhões de dólares choveram nos caixas de pelo menos 168 candidatos a deputado federal, 197 postulantes a deputado estadual, 12 a governador, 13 a senador e dos três principais candidatos à presidência.

Texto parcial - Fonte: EVIDENTEMENTE http://blogdejadson.blogspot.com.br/

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

DEBATE NA REDE APARECIDA - 16/09 - Luciana Genro "finaliza" Aécio Neves...


Mais informações -
http://lucianagenro.com.br/programa/educacao/
https://www.facebook.com/LucianaGenroPSOL
Fonte: (Rede Aparecida  - Canal Youtube)

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

IMPACTOS DA MÍDIA NA SOCIEDADE.

 Diálogo para uma comunicação construtiva
No dia 12 de setembro, no Teatro do Icbeu em Belo Horizonte, jornalistas e profissionais da comunicação de Belo Horizonte terão a oportunidade de participar de um diálogo internacional sobre a mídia e seus impactos na sociedade. O evento é promovido pela rede internacional Images and Voices of Hope (IVOH), conhecida no Brasil como Imagens e Vozes de Esperança (IVE), com o apoio do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais e da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).

QUEM DIALOGA 

O diálogo vai contar com a presença de Gayatri Naraine. Para instigar o  debate, estarão presentes os jornalistas Roberto Baraldi, Ivana Moreira,  Kerison Lopes, o designer Gustavo Greco, e também lideranças da rede  IVE em Minas e da organização Brahma Kumaris.   

Gayatri Naraine
  
Uma das principais lideranças do IVOH (IVE). Conduz diálogos  IVE na África, Malásia, Estados Unidos, e também em outros  países. É representante da Brahma Kumaris nas Nações Unidas.  

Kerison Lopes
  
Jornalista e presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais.  
Ivana Moreira  

Editora-chefe da Revista Veja BH. Foi diretora da Associação  Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e  correspondente em Belo Horizonte dos jornais O Estado de  S. Paulo e Valor Econômico.  

Roberto Baraldi  

Diretor da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial  (Aberje) e assessor de Comunicação Corporativa do Grupo  Fiat no Brasil.  

Gustavo Greco  

Diretor da Greco Design, agência que conquistou pelo 2º ano  consecutivo um leão no Cannes Lions. Greco é também diretor da Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign).   

IMAGENS E VOZES DE ESPERANÇA 

O IVE é uma conversa global sobre o papel dos profissionais da comunicação na  elaboração das imagens e mensagens que impactam a vida das pessoas, e sobre  como a mídia pode contribuir para transformações significativas no mundo.  

SERVIÇO 
12 de setembro – próxima sexta - 9h30 às 11h30 Local: Teatro do Icbeu Rua da Bahia, 1723 - Lourdes - Belo Horizonte/ MG   Público-alvo: Profissionais e estudantes de Comunicação e Artes  

ENTRADA FRANCA 

Vagas limitadas. 
Receba um lembrete sobre esse evento e garanta a sua vaga! 
Envie uma  mensagem informando o seu nome completo, ocupação, empresa onde trabalha  ou faculdade onde estuda, telefone e e-mail para iveminasgerais@gmail.com 
Coloque como assunto "QUERO PARTICIPAR". 

sábado, 6 de setembro de 2014

Tire suas dúvidas sobre o Plebiscito Constituinte.


FREVO DA CONSTITUINTE JÁ
https://soundcloud.com/levante-juventude-vit-ria-da-conquista/constituinte-ja


EVO ABRE A CONFERÊNCIA MUNDIAL DOS POVOS INDÍGENAS: “VIDA, MÃE TERRA E PAZ”

Evo Morales destacou que na Bolívia a pobreza extrema diminuiu de 38% para 18% (Foto: AFP/Página/12)

O presidente da Bolívia, junto com o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que os três princípios fundamentais do movimento indígena são ameaçados pelo sistema capitalista. E conclamou a defendê-los.

Evo: “Os governantes do mundo têm que governar obedecendo aos povos e com os povos, com os movimentos sociais. Nossos povos, nossas nações, não podem ser governados por banqueiros nem por grandes empresários ou transnacionais”.

Do jornal argentino Página/12, edição de hoje, dia 23

O presidente da Bolívia, Evo Morales, destacou a necessidade de defesa dos fundamentos dos povos originários ao abrir, junto com o secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, a Conferência Mundial dos Povos Indígenas na sede da ONU. “Os princípios fundamentais do movimento indígena são: a vida, a Mãe Terra e a paz. Estes princípios são ameaçados permanentemente por um sistema, por um modelo: o sistema capitalista e o modelo de como acabar com a vida e com a Mãe Terra”, manifestou o mandatário aymara. Também sustentou que é um imperativo para todos os governos do mundo avançar na superação e erradicação das condições da pobreza extrema e da discriminação que ainda sofrem os povos indígenas para dar solução aos problemas estruturais da pobreza.

Morales destacou que na Bolívia a pobreza extrema diminuiu de 38% para 18%, o que “é um record histórico”. Também afirmou que os povos indígenas resistiram de maneira permanente aos processos de colonização registrados nos distintos países da região e ressaltou que se conservou a cultura da vida fincada na harmonia e no equilíbrio com a Mãe Terra. “Esta Conferência Mundial deve ser o ponto de partida para definir ações coletivas em defesa da vida para iniciar processos de transformação e de mudança a partir da soberania e da ciência dos povos indígenas em combinação direta com a tecnologia e o avanço científico destes tempos”, discursou.

Ademais, o chefe de Estado boliviano considerou que essas experiências contribuíram para a libertação política e econômica da dominação de distintos impérios, o que foi possível mediante uma revolução democrática e cultural, que aspira a continuar conduzindo ao disputar sua reeleição nas eleições de 12 de outubro. Morales lembrou que antes de seu governo, o movimento indígena boliviano era utilizado para ganhar votos e não era levado em conta para governar, mas num curto tempo se demonstrou – disse – que os indígenas podem administrar um país nos marcos do serviço, compromisso e sacrifício a favor da população.

Continua em espanhol:

terça-feira, 26 de agosto de 2014

SE VOCÊ VIVE EM CIMA DO MURO, ENTÃO NÃO É DE ESQUERDA NEM DIREITA...

Direita” e “esquerda” costumam apontar as diferenças ideológicas entre os políticos 
“Direita” e “esquerda” costumam apontar as diferenças ideológicas entre os políticos

Ao ligarmos a televisão, é muito comum percebermos que as expressões “direita” e “esquerda” são comumente utilizadas para se referir a determinadas personagens e grupos políticos. De fato, poucos sabem por qual razão esses dois termos de orientação tem a função de descrever a perspectiva vigente de algum partido ou político. Para que esse questionamento seja resolvido, devemos nos deslocar até os eventos que marcaram o processo revolucionário francês, nos fins do século XVIII.


Naquela época, a chamada Assembleia Nacional Constituinte ganhou força política mediante as urgentes reformas que o país necessitava. Em geral, o governo francês estava atolado em dívidas que atingiam a sustentação econômica de amplos setores da sociedade. Com isso, não suportando a pressão daqueles tempos difíceis, o rei Luis XVI organizou uma eleição em que representantes políticos votariam novas medidas que 

pudessem sanar tantos problemas. 
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Durante essas reuniões, observamos que as tendências políticas da Assembleia Nacional se viam espacialmente distribuídas. Na ala direita do plenário, os integrantes do funcionalismo real, os nobres proprietários de terra, os burgueses enriquecidos e alguns clérigos recusavam qualquer tipo de reforma que atingisse seus antigos privilégios. Na ala esquerda do mesmo local, os membros da pequena e média burguesia e demais simpatizantes buscavam uma grande reforma que aplacasse a grave crise nacional.

Com o passar do tempo, a própria disseminação dos atos que marcaram o processo revolucionário francês determinaram a adoção dos termos “direita” e “esquerda”, segundo a divisão feita na Assembleia Nacional. Em suma, os políticos “de direita” representariam o interesse de grupos dominantes e a conservação dos interesses das elites. Por outro lado, os políticos “de esquerda” teriam uma orientação reformista baseada na conquista de benefícios às classes sociais menos privilegiadas.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O P-SOL QUERENDO FAZER A DIFERENÇA EM 2014 - Conheça o Fidélis - MINAS GERAIS: FRENTE DE ESQUERDA SOCIALISTA NA CAMPANHA GOVERNADOR

LUCIANA GENRO - PARA A PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA.

Fidelis candidato a governador de Minas - fazendo panfletagem na entrada da universidade federal de uberlandia. 
Fidelis, candidato a governador pelo Psol, neFidelis, candidato a governador pelo Psol, nesse momento em entrevista ao jornal Correio de Uberlandia expondo as propostas da frente de esquerda. Uma campanha socialista, independente e auto-financiada.


Palavra do candidato: NOSSO SONHO SE FAZ NA GARANTIA DE DIREITOS
"O Governo do estado de MG não garante direitos, vivemos a precarização dos serviços públicos em conjunto com a reprodução de opressões que violam sistematicamente os direitos da população mineira. Nosso programa procura afirmar a importância da garantia de direitos e liberdades como forma de estruturar uma sociedade justa e livre. Abaixo segue nossos eixos programáticos"
Mais informações (Programa de Governo completo) no site:
http://fidelis50.com/index.php/programa
Emails para
 
programa@fidelis50.com. 
É uma frente formada por PSOL-PSTU-PCR-BRIGADAS POPULARES para atuar na campanha para governador deste ano, encabeçada por Fidelis Alcântara (publicitário), militante político que se destacou num movimento que teve algum sucesso popular em 2011, chamado "Fora Lacerda", referência ao prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB.

Fiz matéria para este Evidentemente com o Fidelis sobre o "Fora Lacerda" quando estive em BH no ano passado, clicar aqui para ler.
 CONTATOS PELO fACE: https://www.facebook.com/fidelis.alcantara
Fonte: http://blogdejadson.blogspot.com.br/

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Cooperativa de ex presidiários funciona sem o sensacionalismo da tevê.

Momento Ambiental - Móveis Ecológicos

Cooperativa Sonho de Liberdade - E projeto que envolve sonhos e superação que começou com o Fernando, um ex presidiário de Brasília.

https://www.facebook.com/pages/Cooperativa-Sonho-de-Liberdade/405490219546374

quarta-feira, 23 de julho de 2014

COMO PENSA A ELITE BRASILEIRA

A elite brasileira comprou o livro de Piketty, O Capital no Século 21. Não gostou. Achou que era sobre dinheiro, mas o principal assunto é a desigualdade. 

Ideia de elite é chamada de opinião. Ideia contra a elite é chamada de ideologia.
Por Antonio Lassance, no portal Carta Maior, de 22/07/2014 

A elite brasileira é engraçada. Gosta de ser elite, de mostrar que é elite, de viver como elite, mas detesta ser chamada de elite, principalmente quando associada a alguma mazela social. Afinal, mazela social, para a elite, é coisa de pobre.

A elite gosta de criticar e xingar tudo e todos. Chama isso de liberdade de expressão. Mas não gosta de ser criticada. Aí vira perseguição.

Quando a elite esculhamba o país, é porque ela é moderna e quer o melhor para todos nós. Quando alguém esculhamba a elite, é porque quer nos transformar em uma Cuba, ou numa Venezuela, dois países que a elite conhece muito bem, embora não saiba exatamente onde ficam.

Ideia de elite é chamada de opinião. Ideia contra a elite é chamada de ideologia.

A elite usa roupas, carros e relógios caros. Tem jatinho e helicóptero. Tem aeroporto particular, às vezes, pago com dinheiro público - para economizar um pouquinho, pois a vida não anda fácil para ninguém.

A elite gosta de mostrar que tem classe e que os outros são sem classe.

Mas, quando alguém reclama da elite por ser esnobe, preconceituosa e excludente, é acusado de incitar a luta de classes.

Elite mora em bairro chique, limpinho e cheiroso, mas gosta de acusar os outros de quererem dividir o país entre ricos e pobres.

O negócio da elite não é dividir, é multiplicar.

A elite é magnânima. Até dá aulas de como ter classe. Diz que, para ser da elite, tem que pensar como elite.

Tem gente que acredita. Não sabe que o principal atributo da elite é o dinheiro. O resto é detalhe.

A elite reclama dos impostos, mesmo dos que ela não paga. Seu jatinho, seu helicóptero, seu iate e seu jet ski não pagam IPVA, mesmo sendo veículos automotores.

Mas a elite, em homenagem aos mais pobres e à classe média, que pagam muito mais imposto do que ela, mantém um grande painel luminoso, o impostômetro, em várias cidades do país.

A elite diz que é contra a corrupção, mas é ela quem financia a campanha do corrupto.

Quando dá problema, finge que não tem nada a ver com  a coisa e reclama que "ninguém" vai para a cadeia. "Ninguém" é o apelido que a elite usa para designar o pessoal que lota as cadeias.

A elite não gosta do Bolsa Família, pois não é feita pela Louis Vuitton.

A elite diz que conceder benefícios aos mais pobres não é direito, é esmola, uma coisa que deixa as pessoas preguiçosas, vagabundas.

Como num passe de mágica, quando a elite recebe recursos governamentais ou isenções fiscais, a esmola se transforma em incentivo produtivo para o Brasil crescer.

A elite gosta de levar vantagem em tudo. Chama isso de visão. Quando não é da elite, levar vantagem é Lei de Gérson ou jeitinho.

Pagar salário de servidor público e os custos da escola e do hospital é gasto público. Pagar muito mais em juros altos ao sistema financeiro é "responsabilidade fiscal".

Quando um governo mexe no cálculo do dinheiro que é reservado a pagar juros, é acusado de ser leniente com as contas públicas e de fazer "contabilidade criativa".

Quando o governo da elite, décadas atrás, decidiu fazer contabilidade criativa, gastando menos com educação e saúde do que a Constituição determinava, deram a isso o pomposo nome de "Desvinculação das Receitas da União" -  inventaram até uma sigla (DRU), para ficar mais nebuloso e mais chique.

A elite bebe água mineral Perrier. Os sem classe se viram bebendo água do volume morto do Cantareira.

A elite gosta de passear e do direito de ir e vir, mas acha que rolezinho no seu shopping particular é problema grave de segurança pública.

A elite comprou o livro de um francês, um tal Piketty, intitulado "O Capital no Século 21". Não gostou. Achou que era só sobre dinheiro, até descobrir que o principal assunto era a desigualdade.

A pior parte do livro é aquela que mostra que as 85 pessoas mais ricas do mundo controlam uma riqueza equivalente à da metade da população mundial. Ou seja, 85 bacanas têm o dinheiro que 3,5 bilhões de pessoas precisariam desembolsar para conseguir juntar.

A elite não gostou da brincadeira de que essas 85 pessoas mais ricas do mundo caberiam em um daqueles ônibus londrinos de dois andares.

Discordou peremptoriamente e por uma razão muito simples: elite não anda de ônibus, nem se for no andar de cima.

Os povos mais desfavorecidos e esquecidos do mundo


Da Revista Diálogos do Sul
A maioria das populações indígenas tem sido excluídas dos processos de tomada de decisões. Muitos tem sido marginalizados, explorados e submetidos à força, abandonando seus lugares de origem, sua identidade e seu idioma, convertendo-se em refugiados por medo da perseguição.

A bacia do Rio Amazonas é uma imensa selva tropical que se extende por nove países latino-americanos e é habitada por mais de 300 nações indígenas. Trata-se da região com mais povos indígenas não contatados do mundo, com no mínimo setenta e sete grupos de indígenas isolados, segundo dados da FUNAI – Fundação Nacional do Indío.

Estas grupos tem suas terras ameaçadas pelo estado e por forças transnacionais. Há muitos grupos interessados no Amazonas, como os governos de Equador, do Brasil e do Peru, que usam estas terras para aumentar a renda de seus países.

Como um sem número de companhias dedicadas à extração das matérias primas como o ouro, a prata ou o ferfro, madeiras nobres e a extração de gás e petróleo.

Estes interesses econômicos incorporam o conflito com as terras naturais dos nativos, que as consideram como terras ancestrais e sacradas.


Indígenas do México


As comunidades indígenas do México enfrentam as piores condições educativas e socioeconômicas, além da discriminação. Quase 50% de sua população, o que equivale dizer cerca de 3,4 milhões de pessoas, não tem acesso aos bens e serviços públicos que o Estado deveria lhes garantir.
Sendo que os mais pobres são aqueles que mais sofrem com a  parte da pobreza são aqueles que mais sofrem a ruptura de seus direitos sociais e com as limitações de suas capacidades e possibilidades de alcançarem melhores níveis de bem estar social.

Segundos dados da CONEVAL, pelo menos 48% daqueles que falam alguma língua indígena vivem em condições de exclusão educativa, graças a falta de atenção e as deficiências das políticas que deveriam garantir uma educação bílingue de qualidade para estes povos e comunidades, visando cumprir, por um lado, o direito a preservação da língua materna, e simultaneamente, gerar maiores condições de bem estar social, de não discrininação e inclusão.
Como em outras regiões do mundo, seus territórios também estão ameaçados por megaprojetos de mineiração, implantação de hidrelétricas, parques eólicos e agora de Fracking (fractura hidráulica).  

Os Kaiowás de Rio Pardo

A tribo dos Kaiowás em Rio Pardo, no estdo do Mato Grosso (Brasil), são um exemplo de povo indígena que quer permanecer isolado por causa dos abusos que se tem cometido contra eles. A Funai estima que apenas 50 deles querem (podem) ser atualmente “incluídos”.

Este grupo nunca permanece durante muito tempo no mesmo lugar, sempre fungindo dos madeireiros e outros intrusos interessados em suas terras. Por isso, estão deixando de ter filhos e continuam vivendo apenas da caça e da pesca, já que não podem fixar um “endereço” e cultivar suas terras, segundo explica o Movimento ‘Survival International’.

Suas terras não tem sido protegidas e sua sobrevivência como povo esta seriamente ameaçada. Sua selva está sendo literalmente invadida, especialmente por madeireiros, muitos dos quais operam a partir de Colniza, uma das cidades mais violentas da fronteira do Brasil, localizada numa das regiões mais desmatadas da Amazônia.

Los Korubos do Vale do Javari

Já a fronteira entre o Brasil e o Perú, conhecida como Vale do Javarí, abriga sete povos indígenas já contatados e outros sete não contatados e é uma das regiões de maior concentração de povos indígenas isolados do Brasil.

Nesta região, as doenças mortais contraídas através do contato com “estrangeiros” estão dizimando os grupos indígenas já contatados e teme-se que estes possam transmitir aos grupos isolados o que trará trágicas consequências.


Reserva do Salitre

Já a Reserva de Salitre que esta situada no sul da Costa Rica é outro lugar de permanente conflito entre indígenas e terratenientes, como são conhecidos os ‘finqueros blancos’, que teimam em atacar os indígenas para “conquistar” suas terras.

Neste local, aconteceu na semana passada um novo enfrentamento quando um grupo de   La semana pasada se produjo un nuevo ‘finqueros blancos’ chegaram a Buenos Aires de Puntarenas com armas para expulsar a força de suas casas, incendiando seus ranchos. O Governo da Costa Rica assegurou que “tentará” garantir a integridade física dos indígenas e proteger suas terras.

Finalizando um breve raio x da situação na região, atualmente, no Amazonas tanto os Kayapo e Waiapi do Brasil, os Yanomami do Brasil e da Venezuela, os Quichua e Shuar de Ecuador, os Ashaninka do Perú e os Aymara de Bolivia enfrentam lutas similares em defesa de suas terras.

Segundo a ONU, o crime de genocídio se define como “infligir deliberadamente um grupo a ameaças de morte com a intenção de  destruí-lo, total o parcialmente”. Poucos sabem, mas muitos dos povos indígenas da América Latina se encuentram nesta situação. Ou seja, mais de 500 anos depois, o genocidio indígena continua na América Latina e no Caribe.


Tradução: João Baptista Pimentel Neto

Fonte: http://www.mst.org.br/node/16315