sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Ao som Sukiyaki Kyu Sakamoto nos leva nessa viagem, pelas gentes, cores e costumes do eterno e sempre jovem Japão.

Veja o Vídeo

                                 Koukei Kojima


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

BOMBEIROS se recusam a participar de despejos (só que na Espanha)

BOMBEIROS se recusam a participar de despejos, porque o seu trabalho é resgatar as pessoas. Eles não  se consideram como marionetes de bancos ou os seus agentes no governo.

Bombeiros em Galiza, Catalunha e na região de Madrid rejeitaram qualquer ação que "contribui para as desigualdades e as misérias sofridas pela classe trabalhadora", disse o sindicato CCOO.

Enquanto isso, com uma quantidade grande de despejos e desapropriações acontecendo pelo governo, seja o governo federal com as obras da copa, os governos estaduais ou municipais, sentimos falta dessa consciência social por parte das forças de segurança.

PARABÉNS BOMBEIROS ESPANHÓIS! Que grande exemplo a ser seguido.


Veja mais no link: http://revolting-europe.com/2013/02/20/spanish-firefighters-refuse-to-be-puppets-of-the-banks/

Matéria divulgada no Facebook por  GAPP - Grupo de Apoio ao Protesto Popular.
                                   https://www.facebook.com/GappBrasil

terça-feira, 19 de novembro de 2013

CHILE: COM AJUDA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL, CENTRO-ESQUERDA VENCE ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

Giorgio Jackson e Camila Vallejo, dois dos líderes estudantis das massivas manifestações de rua por educação gratuita, eleitos agora para o Parlamento chileno (Foto: Divulgação/Opera Mundi)
Aliança pró-Bachelet obteve maioria das vagas em disputa na Câmara e no Senado


Por Paola Cornejo e Leandro Osorio, no Opera Mundi, de 18/11/2013
Caso seja eleita presidente em 15 de dezembro, a socialista Michelle Bachaelet terá maioria no Parlamento do Chile. Do contrario, sua adversária, a conservadora Evelyn Matthei enfrentará um cenário político desfavorável. Uma vez confirmada a realização do segundo turno neste domingo (17/11) para a eleição presidencial, o foco de atenção se voltou rapidamente para a contagem de votos que definiu a renovação do Parlamento. Além do destino da chefia de Estado, os chilenos também elegeram 120 deputados e 20 dos 38 senadores. O grande destaque dessa votação foi o desempenho apresentado pelos candidatos saídos do movimento estudantil.

De acordo com os resultados finais divulgados pelo Servel (Serviço Eleitoral do Chile), a Câmara de Deputados será composta de 67 representantes da coligação Nova Maioria (centro-esquerda), que apoia Bachelet, 49 da governista Aliança pelo Chile (direita conservadora), três independentes e um do Partido Progressista (esquerda), de Marco Enríquez-Ominami.

Já para o Senado, a Nova Maioria ficou com 12 das vagas em disputa contra oito da Aliança.


Movimento estudantil

Alguns dos rostos que ficaram famosos pelas grandes mobilizações pela educação gratuita promovidas pelos estudantes em 2011 farão, dois anos depois, parte do novo Parlamento chileno. Na eleição de domingo foram eleitos os ex-dirigentes estudantis Camila Vallejo, Karol Cariola, Giorgio Jackson e Gabriel Boric. O único dos principais líderes do movimento que não conseguiu chegar ao Congresso foi Francisco Figueroa.
Gabriel Boric, outro dos quatro líderes estudantis eleitos agora para o Parlamento; no final de 2011 ele venceu a famosa Camila Vallejo (na foto acima) e assumiu a direção da poderosa Federação dos Estudantes da Universidade do Chile; este blog publicou entrevista com Boric em 06/09/2012, clicar aqui para ler (Foto: Página/12)
Além desses quatro, outros 16 rostos novos obtiveram seus primeiros mandatos, fato inédito desde o retorno da democracia no país. Além da mostra de apoio ao movimento estudantil, esses resultados indicam um desejo de mudança por parte da sociedade chilena.

Outra mostra da força das jornadas estudantis é que os candidatos eleitos citados acima estão entre os dez deputados mais votados no país. Camila Vallejo, candidata do Partido Comunista (pertencente à Nova Maioria), obteve o primeiro lugar com 43% dos votos no distrito de La Florida, região sudeste da capital Santiago. Jackson, que disputou pelo movimento RD (Revolução Democrática), criado por ele mesmo, ficou com 48% no distrito Santiago-centro, sendo um dos três eleitos como independente. A RD não faz parte da grande coligação de centro-esquerda, mas obteve dela apoio indireto, já que nenhum membro da Nova Maioria concorreu em sua zona.
Outro nome emblemático dos movimentos sociais que obteve sucesso foi o do dirigente sindical Iván Fuentes, que saiu eleito como deputado por Aysén. No início de 2012, Fuentes liderou o movimento regional de Aysén, na zona sul do Chile, que se estendeu por um mês e meio e gerou uma forte queda na popularidade do presidente Sebastián Piñera, chegando a níveis inferiores a 30%.

Mulheres e primeiro deputado homossexual

A representação parlamentar feminina também melhorou, com 16 mulheres sendo eleitas deputadas – duas a mais do que em 2009 – nove pró-Bachelet, cinco da direita e duas independentes. No Senado elas foram quatro que, somadas às três cujas vagas não foram renovadas este ano, acumulam sete cadeiras de um total de 38.

Outro fato inédito foi a vitória de Claudio Arriagada, que se tornou o primeiro deputado chileno a se declarar abertamente homossexual. O surpreendente é que ele pertence ao Partido Democrata Cristão, ala mais conservadora da Nova Maioria e que sempre teve postura contrária às visões mais progressistas, se posicionando contra o casamento homossexual, o direito ao aborto, entre outras.


Bipartidarismo

Um caso curioso ilustrou como o sistema eleitoral chileno beneficia, na prática, o bipartidarismo das grandes coligações: Marisela Santibañez, candidata do PRO (Partido Progressista, de Marco Enríquez-Ominami), obteve o primeiro lugar no distrito de Buin, com 27% dos votos. No entanto, os eleitos foram Leonardo Soto (25%), do PS (Partido Socialista), e Jaime Bellolio (22%), da UDI (União Democrática Independente). 

Isso se explica porque ambos pertencem às duas grandes coligações partidárias chilenas e as duas vagas de cada distrito são dadas ao total de votos obtidos pela coligação (máximo de dois por distrito), e não pelo desempenho individual. Assim, eles se beneficiaram dos votos somados pelos respectivos colegas de chapa, que superaram aos da dupla do PRO e deixaram de fora a primeira colocada.

Fonte: (Evidentemente)  http://blogdejadson.blogspot.com.br/ 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Livro aponta as 10 profissões com maior incidência de psicopatas.

Publicado  por Gustavo Magnani  

Será que existe algum psicopata trabalhando neste momento ao seu lado? Um livro lançado nos Estado Unidos tenta jogar luz sobre esse tema e aponta, entre outras coisas, as profissões com maiores índices de psicopatia.
O psicólogo Kevin Dutton, autor do livro “The wisdom of psychopaths: lessons in life from saints, spies and serial killers” (A sabedoria dos psicopatas: lições em vida de santos, espiões e serial killers) afirma que a carreira com mais psicopatas é a de CEO. Advogados e comunicadores sociais completam o pódio. Mas a lista de dez mais tem ainda cirurgiões, policiais até os sacerdotes religiosos.
O livro aponta também a lista das profissões com menos psicopatas. Entre elas estão os agentes de saúde, enfermeiros, terapeutas e artistas em geral.
Veja abaixo as listas:

As profissões com mais psicopatas:


  • CEO
  • Advogado
  • Comunicação Social (profissionais de Rádio e TV)
  • Comerciante
  • Cirurgião
  • Jornalista
  • Policial
  • Sacerdote religioso
  • Chef de Cozinha
  • Burocratas  

  • As profissões com menos psicopatas:

    • Agente de saúde
    • Enfermeiro
    • Terapeuta
    • Artesão
    • Esteticista e Cabeleireiro
    • Assistente social
    • Professor
    • Artista
    • Clínico
    • Contador
    [retirado Administradores]
    Confesso que fiquei surpreso por “professor” estar na lista com menos psicopatas. Não que eu imaginava que estaria na “com mais”, porém… o trabalho é um dos mais estressantes e todas aquelas coisas que já sabemos [mas, ele também tem um teor recompensador e emocional bastante grande]. Aliás, dá pra notar uma tendência nas “com menos” em trabalhos mais “recompensadores de espírito”; muitos dos ali listados mexem diretamente com o emocional/psicológico da pessoa, que, obviamente, influencia no quesito emocional.
    E as profissões “com mais índice de psicopatia”, também conseguimos notar uma tendência. Profissões que exigem, ou muita meticulosidade, ou quase que trabalho integral em ambiente altamente estressante, mas, que, muitas vezes, não possuem a recompensa sentimental devidamente merecida.
    Vale lembrar apenas que índice de psicopatia não é a mesma coisa que ser psicopata.
    Enfim, isso certamente deve ser melhor explanado e com muito mais propriedade no livro. Ao qual, obviamente, tive grande interesse. Tomara que seja traduzido para o Brasil, caso contrário, vale recorrer à famosa Amazon.

  • terça-feira, 12 de novembro de 2013


    segunda-feira, 4 de novembro de 2013

    A PRESIDENTA e o MÉDICO de Cuba

    Juan Delgado é o médico cubano recebido em Fortaleza em meio a um corredor polonês por médicos e médicas cearenses que gritavam ‘escravo’
    “É possível ser um povo com dignidade, que busca seus próprios caminhos, que não se está condenado a uma única opção econômica, social, política e cultural, que valores como igualdade, fraternidade, solidariedade podem estar presentes na vida de cada um e cada uma e na história de uma nação”.

    Por Selvino Heck, em Adital, de 25/10/2013 (enviado por Telma Araújo, militante do movimento de solidariedade a Cuba; conheci a companheira no Grito dos Excluídos deste ano em Belo Horizonte/MG - Jadson - http://blogdejadson.blogspot.com.br/ )

    Eu estava lá, vi e vivi. Encontro o colega Manoel Messias, da Secretaria Nacional de Relações Políticas e Sociais da Secretaria Geral da Presidência da República, que me diz: "Acabei de ligar para minha mulher assistir na NBR. Ela me respondeu que está vendo e está chorando”. Ao seu lado o Paco – Júlio Hector Marin –, um chileno há muitos anos no Brasil, da Secretaria de Relações Institucionais, olhos vermelhos, emocionado. Eu, tentando segurar o choro e as lágrimas, digo numa rodinha: "É o gesto e o fato em si, mas é também muito mais. É o simbolismo, Cuba, América Latina, tudo”. Dias depois encontro o ministro Alexandre Padilha no prédio onde ambos moramos, dou-lhe os parabéns e conto que vi muita gente chorando. Ele: "Dei-me conta quando vi o Ferreira (deputado federal Paulo Ferreira) chorando na minha frente”.

    Foi o clima da cerimônia de sanção da Lei que instituiu o Programa Mais Médicos no Palácio do Planalto. Muita emoção, gente para todos os lados, médicos e médicas cercando a presidenta querendo uma foto, imprensa como poucas vezes vi. O choro de muitos aconteceu quando a presidenta Dilma entregou ao médico cubano Juan Delgado o documento de que ele poderia trabalhar no Brasil. Ficaram conversando por vários minutos. Nas fotos de capa dos jornais, a presidenta aparece toda sorridente e feliz, vestida de vermelho, ele, de branco, documento nas mãos, alegre, como se estivesse em casa. Foi quando muita gente chorou.

    Juan Delgado é o médico cubano recebido em Fortaleza em meio a um corredor polonês por médicos e médicas cearenses que gritavam ‘escravo’.

    A presidenta Dilma abriu seu discurso dizendo: "Primeiro, eu queria cumprimentar o Juan. Não apenas pelo fato de ele ter sofrido um imenso constrangimento quando chegou ao Brasil, o que do ponto de vista pessoal e em nome do governo, e eu tenho certeza, do povo brasileiro, eu peço desculpas a ele. Mas também pelo fato de nós estarmos aqui hoje e eu queria cumprimentar cada um dos médicos e das médicas aqui presentes. Eles representam –eu conversei com eles antes – eles representam muito a grande nação latino-americana. Por isso, quando nós nos olhamos, é como se nós víssemos os brasileiros representados em cada um deles, como eu vejo todos os latino-americanos, os argentinos, eu vejo os salvadorenhos, eu vejo os cubanos, eu vejo os venezuelanos, eu vejo os bolivianos, os equatorianos. Então, eu queria saudar esses médicos que vieram de longe para ajudar o Brasil a ter uma política de saúde que levasse esse serviço essencial a todos os brasileiros e brasileiras”.

    Muitos e muitas de nós que choramos no Palácio do Planalto vivemos e crescemos acompanhando a revolução cubana, sua resistência heroica à potência do Norte, a capacidade imensa do povo cubano de ser feliz no meio das dificuldades e privações, colocando saúde, educação e esporte em primeiro lugar, dizendo para todos que é possível ser soberano numa ilha a poucos quilômetros de Miami e ajudar outros países mais pobres, que é possível resistir ao consumismo desvairado, que é possível música e literatura de alta qualidade, que é possível ser um povo com dignidade, que busca seus próprios caminhos, que não se está condenado a uma única opção econômica, social, política e cultural, que valores como igualdade, fraternidade, solidariedade podem estar presentes na vida de cada um e cada uma e na história de uma nação. Por isso, choramos com Juan Delgado sendo recebido pela presidenta Dilma e ele dizendo em Fortaleza, ‘sim, sou escravo da saúde’.

    O ministro Alexandre Padilha resumiu nosso sentimento: "Aquele corredor polonês da xenofobia que te recebeu em Fortaleza não representa o espírito nem do povo brasileiro nem da maioria dos médicos brasileiros”.

    Antes servir que servir-se. Os médicos cubanos são influenciados até hoje pelo programa de medicina familiar, comunitária e coletiva implantado pelo também médico, guerrilheiro e revolucionário argentino, Che Guevara. Che foi, como escreveu alguém, um embrião e propagador do homem do novo tipo. Esse Che que, segundo o filme Diários de Motocicleta, em sua viagem pela América do Sul nos anos 1950, da Argentina à Venezuela, para por um tempo para atender leprosos no Peru. No dia do seu aniversário, faz um brinde à unidade latino-americana que um dia chegará. Em seguida, abandona a festa de aniversário, atira-se na água, atravessa o rio e vai festejar com os leprosos sob o som da belíssima ‘Al Otro Lado del Río’ do uruguaio Jorge Drexler: "Clavo mi remo en el agua/ Llevo tu remo em el mío./ Creo que he visto uma luz al outro lado del rio”.

    O simbolismo da unidade latino-americana está expresso nos médicos cubanos e de outros países que se dispuseram a trabalhar com as dores do povo brasileiro. O simbolismo da unidade latino-americana está expresso em Juan Delgado dizendo não ser escravo de ninguém, mas da saúde dos mais pobres e sofridos. O calor humano da presidenta Dilma e do Palácio do Planalto de Niemeyer deram de novo sentido ao novo homem e à nova mulher que Che tanto pregou: "Acima de tudo, procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um Revolucionário.” "Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros”.