sábado, 19 de janeiro de 2013

MOSTRE PARA O RIO QUE O BRASIL ESTÁ COM A ALDEIA MARACANÃ!

As famílias indígenas que ocupam desde 2006 o terreno do antigo Museu do Índio, nas proximidades do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, receberam nesta sexta-feira uma notificação da Procuradoria Geral do Estado que estabelece um prazo de dez dias para que eles se retirem do local.E você, cidadão (ã), está com a Aldeia Maracanã? - Participe do Abaixo - assinado. Divulgue esta campanha.
No final do ano passado, a mobilização de milhares de cariocas impediu que a Prefeitura e o Governo Estadual demolissem a Friedenreich, a quarta melhor escola do Rio. O plano era usar o espaço para a construção de duas quadras de aquecimento no entorno do Maracanã. Agora, o Brasil todo se unirá para impedir que a perda de um espaço tão importante para a cultura e a história de nosso país. 

Nós sabemos que o governador e o prefeito do Rio precisam do apoio do governo federal. Se a Presidenta Dilma se manifestar, eles terão que voltar atrás. Assine já a peticão pedindo que Dilma se oponha à demolição do antigo Museu do Índio! 

Link da Campanha:
file:///C:/Documents%20and%20Settings/Admin/Meus%20documentos/Minhas%20imagens/Meu%20Rio%20-%20Preserva%C3%A7%C3%A3o%20cultural!.htm

*  Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/01/130116_indios_tukano_cq_mdb.shtml

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Provocações - Antônio Abujamra entrevista o líder do MST João Pedro Stedile.

Em nome do crescimento econômico, bancos, montadoras e diversas outras empresas transnacionais unem-se à "elites' brasileiras e promovem o saque do milênio, à economia popular e ao país com um todo. Índios e moradores do campo continua sendo drenados de seus habitats. Nossos alimentos são entregues ao mercado, envenenados por produtos químicos  impostos por estes mesmos agentes, sob o olhar complacente do governo do PT, (que quase todo nós ajudamos a eleger). Vamos ficar de braços cruzados?

O Governo Dilma já poderia ter cumprido sua metas no que se refere a educação, saúde e Reforma Agrária. Este é o tema central de que trata aqui o economista gaúcho João Pedro Stédile - líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Stédile aponta os problemas e oferece soluções. Esclarece e acrescenta muito sobre a compreensão de nossa realidade e de como podemos, conscientemente, torná-la melhor. Uma ótima entrevista acessível a donas de casa estudantes, trabalhadores , desempregados e até para patricinhas entediadas com vontade de fazer alguma coisa decente. (GOS)
"O MST é um movimento social que procura organizar os pobres do campo para que eles lutem por um direito que está na constituição: o de trabalhar na terra." diz o coordenado por João Pedro Stedile." No Programa Provocações ( - TV Cultura - Publicado em 11/01/2013

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Análise: Igreja prioriza público jovem para tentar barrar perda de terreno

02/01/2013 - 05h56
RICARDO MARIANO
ESPECIAL PARA A FOLHA
 
Alarmada e mobilizada pela tendência aparentemente irrefreável de um futuro cada vez menos católico, a hierarquia eclesiástica vem investindo mundos e fundos para tentar conquistar os jovens.
Algo crucial para assegurar sua reprodução institucional num contexto pluralista e de liberdade no qual a pertença religiosa tornou-se questão de livre escolha individual. Crucial ainda porque é entre os com menos de 40 anos que a Igreja Católica mais perde terreno no Brasil.


Esforços para reverter tal situação não faltam. A 49ª Assembleia Geral da CNBB criou a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude. O tema da campanha da Fraternidade de 2013 será a juventude. E a 28ª Jornada Mundial da Juventude ocorrerá no Rio, não por acaso o Estado com o menor percentual de católicos (45,8%) e ponta de lança do movimento de pluralização religiosa e de aumento dos sem religião no país.
"Ide e fazei discípulos entre todas as nações!", eis o lema da Jornada, que não poderia ser mais explícito quanto à atitude que pretende estimular: a evangelização. Seu principal difusor é o papa.
O pontífice quer mais seguidores jovens militantes e doutrinária e moralmente virtuosos. Quer um séquito religiosamente qualificado e ainda mais numeroso. E quer robustecer a Igreja Católica frente aos desafios impostos pelo avanço do pluralismo religioso e cultural. Quereres reativos que tendem a levar ao recrudescimento do conservadorismo religioso e moral, à formação de uma subcultura religiosa sectária e à intensificação do ativismo político de motivação religiosa.
É fato que, ao mesmo tempo em que diluem as bases tradicionais de pertença religiosa, a liberdade religiosa, o pluralismo e a secularização abrem espaço para projetos religiosos de viés conservador e fundamentalista. A opção conservadora, porém, tem de enfrentar a crise de credibilidade da Igreja. Metido nessa sinuca, o papa parece visualizar só duas saídas: ou se mergulha de cabeça na opção conservadora e sectária ou se cai na irrelevância.

RICARDO MARIANO é sociólogo da PUC-RS