segunda-feira, 28 de julho de 2014

Cooperativa de ex presidiários funciona sem o sensacionalismo da tevê.

Momento Ambiental - Móveis Ecológicos

Cooperativa Sonho de Liberdade - E projeto que envolve sonhos e superação que começou com o Fernando, um ex presidiário de Brasília.

https://www.facebook.com/pages/Cooperativa-Sonho-de-Liberdade/405490219546374

quarta-feira, 23 de julho de 2014

COMO PENSA A ELITE BRASILEIRA

A elite brasileira comprou o livro de Piketty, O Capital no Século 21. Não gostou. Achou que era sobre dinheiro, mas o principal assunto é a desigualdade. 

Ideia de elite é chamada de opinião. Ideia contra a elite é chamada de ideologia.
Por Antonio Lassance, no portal Carta Maior, de 22/07/2014 

A elite brasileira é engraçada. Gosta de ser elite, de mostrar que é elite, de viver como elite, mas detesta ser chamada de elite, principalmente quando associada a alguma mazela social. Afinal, mazela social, para a elite, é coisa de pobre.

A elite gosta de criticar e xingar tudo e todos. Chama isso de liberdade de expressão. Mas não gosta de ser criticada. Aí vira perseguição.

Quando a elite esculhamba o país, é porque ela é moderna e quer o melhor para todos nós. Quando alguém esculhamba a elite, é porque quer nos transformar em uma Cuba, ou numa Venezuela, dois países que a elite conhece muito bem, embora não saiba exatamente onde ficam.

Ideia de elite é chamada de opinião. Ideia contra a elite é chamada de ideologia.

A elite usa roupas, carros e relógios caros. Tem jatinho e helicóptero. Tem aeroporto particular, às vezes, pago com dinheiro público - para economizar um pouquinho, pois a vida não anda fácil para ninguém.

A elite gosta de mostrar que tem classe e que os outros são sem classe.

Mas, quando alguém reclama da elite por ser esnobe, preconceituosa e excludente, é acusado de incitar a luta de classes.

Elite mora em bairro chique, limpinho e cheiroso, mas gosta de acusar os outros de quererem dividir o país entre ricos e pobres.

O negócio da elite não é dividir, é multiplicar.

A elite é magnânima. Até dá aulas de como ter classe. Diz que, para ser da elite, tem que pensar como elite.

Tem gente que acredita. Não sabe que o principal atributo da elite é o dinheiro. O resto é detalhe.

A elite reclama dos impostos, mesmo dos que ela não paga. Seu jatinho, seu helicóptero, seu iate e seu jet ski não pagam IPVA, mesmo sendo veículos automotores.

Mas a elite, em homenagem aos mais pobres e à classe média, que pagam muito mais imposto do que ela, mantém um grande painel luminoso, o impostômetro, em várias cidades do país.

A elite diz que é contra a corrupção, mas é ela quem financia a campanha do corrupto.

Quando dá problema, finge que não tem nada a ver com  a coisa e reclama que "ninguém" vai para a cadeia. "Ninguém" é o apelido que a elite usa para designar o pessoal que lota as cadeias.

A elite não gosta do Bolsa Família, pois não é feita pela Louis Vuitton.

A elite diz que conceder benefícios aos mais pobres não é direito, é esmola, uma coisa que deixa as pessoas preguiçosas, vagabundas.

Como num passe de mágica, quando a elite recebe recursos governamentais ou isenções fiscais, a esmola se transforma em incentivo produtivo para o Brasil crescer.

A elite gosta de levar vantagem em tudo. Chama isso de visão. Quando não é da elite, levar vantagem é Lei de Gérson ou jeitinho.

Pagar salário de servidor público e os custos da escola e do hospital é gasto público. Pagar muito mais em juros altos ao sistema financeiro é "responsabilidade fiscal".

Quando um governo mexe no cálculo do dinheiro que é reservado a pagar juros, é acusado de ser leniente com as contas públicas e de fazer "contabilidade criativa".

Quando o governo da elite, décadas atrás, decidiu fazer contabilidade criativa, gastando menos com educação e saúde do que a Constituição determinava, deram a isso o pomposo nome de "Desvinculação das Receitas da União" -  inventaram até uma sigla (DRU), para ficar mais nebuloso e mais chique.

A elite bebe água mineral Perrier. Os sem classe se viram bebendo água do volume morto do Cantareira.

A elite gosta de passear e do direito de ir e vir, mas acha que rolezinho no seu shopping particular é problema grave de segurança pública.

A elite comprou o livro de um francês, um tal Piketty, intitulado "O Capital no Século 21". Não gostou. Achou que era só sobre dinheiro, até descobrir que o principal assunto era a desigualdade.

A pior parte do livro é aquela que mostra que as 85 pessoas mais ricas do mundo controlam uma riqueza equivalente à da metade da população mundial. Ou seja, 85 bacanas têm o dinheiro que 3,5 bilhões de pessoas precisariam desembolsar para conseguir juntar.

A elite não gostou da brincadeira de que essas 85 pessoas mais ricas do mundo caberiam em um daqueles ônibus londrinos de dois andares.

Discordou peremptoriamente e por uma razão muito simples: elite não anda de ônibus, nem se for no andar de cima.

Os povos mais desfavorecidos e esquecidos do mundo


Da Revista Diálogos do Sul
A maioria das populações indígenas tem sido excluídas dos processos de tomada de decisões. Muitos tem sido marginalizados, explorados e submetidos à força, abandonando seus lugares de origem, sua identidade e seu idioma, convertendo-se em refugiados por medo da perseguição.

A bacia do Rio Amazonas é uma imensa selva tropical que se extende por nove países latino-americanos e é habitada por mais de 300 nações indígenas. Trata-se da região com mais povos indígenas não contatados do mundo, com no mínimo setenta e sete grupos de indígenas isolados, segundo dados da FUNAI – Fundação Nacional do Indío.

Estas grupos tem suas terras ameaçadas pelo estado e por forças transnacionais. Há muitos grupos interessados no Amazonas, como os governos de Equador, do Brasil e do Peru, que usam estas terras para aumentar a renda de seus países.

Como um sem número de companhias dedicadas à extração das matérias primas como o ouro, a prata ou o ferfro, madeiras nobres e a extração de gás e petróleo.

Estes interesses econômicos incorporam o conflito com as terras naturais dos nativos, que as consideram como terras ancestrais e sacradas.


Indígenas do México


As comunidades indígenas do México enfrentam as piores condições educativas e socioeconômicas, além da discriminação. Quase 50% de sua população, o que equivale dizer cerca de 3,4 milhões de pessoas, não tem acesso aos bens e serviços públicos que o Estado deveria lhes garantir.
Sendo que os mais pobres são aqueles que mais sofrem com a  parte da pobreza são aqueles que mais sofrem a ruptura de seus direitos sociais e com as limitações de suas capacidades e possibilidades de alcançarem melhores níveis de bem estar social.

Segundos dados da CONEVAL, pelo menos 48% daqueles que falam alguma língua indígena vivem em condições de exclusão educativa, graças a falta de atenção e as deficiências das políticas que deveriam garantir uma educação bílingue de qualidade para estes povos e comunidades, visando cumprir, por um lado, o direito a preservação da língua materna, e simultaneamente, gerar maiores condições de bem estar social, de não discrininação e inclusão.
Como em outras regiões do mundo, seus territórios também estão ameaçados por megaprojetos de mineiração, implantação de hidrelétricas, parques eólicos e agora de Fracking (fractura hidráulica).  

Os Kaiowás de Rio Pardo

A tribo dos Kaiowás em Rio Pardo, no estdo do Mato Grosso (Brasil), são um exemplo de povo indígena que quer permanecer isolado por causa dos abusos que se tem cometido contra eles. A Funai estima que apenas 50 deles querem (podem) ser atualmente “incluídos”.

Este grupo nunca permanece durante muito tempo no mesmo lugar, sempre fungindo dos madeireiros e outros intrusos interessados em suas terras. Por isso, estão deixando de ter filhos e continuam vivendo apenas da caça e da pesca, já que não podem fixar um “endereço” e cultivar suas terras, segundo explica o Movimento ‘Survival International’.

Suas terras não tem sido protegidas e sua sobrevivência como povo esta seriamente ameaçada. Sua selva está sendo literalmente invadida, especialmente por madeireiros, muitos dos quais operam a partir de Colniza, uma das cidades mais violentas da fronteira do Brasil, localizada numa das regiões mais desmatadas da Amazônia.

Los Korubos do Vale do Javari

Já a fronteira entre o Brasil e o Perú, conhecida como Vale do Javarí, abriga sete povos indígenas já contatados e outros sete não contatados e é uma das regiões de maior concentração de povos indígenas isolados do Brasil.

Nesta região, as doenças mortais contraídas através do contato com “estrangeiros” estão dizimando os grupos indígenas já contatados e teme-se que estes possam transmitir aos grupos isolados o que trará trágicas consequências.


Reserva do Salitre

Já a Reserva de Salitre que esta situada no sul da Costa Rica é outro lugar de permanente conflito entre indígenas e terratenientes, como são conhecidos os ‘finqueros blancos’, que teimam em atacar os indígenas para “conquistar” suas terras.

Neste local, aconteceu na semana passada um novo enfrentamento quando um grupo de   La semana pasada se produjo un nuevo ‘finqueros blancos’ chegaram a Buenos Aires de Puntarenas com armas para expulsar a força de suas casas, incendiando seus ranchos. O Governo da Costa Rica assegurou que “tentará” garantir a integridade física dos indígenas e proteger suas terras.

Finalizando um breve raio x da situação na região, atualmente, no Amazonas tanto os Kayapo e Waiapi do Brasil, os Yanomami do Brasil e da Venezuela, os Quichua e Shuar de Ecuador, os Ashaninka do Perú e os Aymara de Bolivia enfrentam lutas similares em defesa de suas terras.

Segundo a ONU, o crime de genocídio se define como “infligir deliberadamente um grupo a ameaças de morte com a intenção de  destruí-lo, total o parcialmente”. Poucos sabem, mas muitos dos povos indígenas da América Latina se encuentram nesta situação. Ou seja, mais de 500 anos depois, o genocidio indígena continua na América Latina e no Caribe.


Tradução: João Baptista Pimentel Neto

Fonte: http://www.mst.org.br/node/16315

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A entrevistas com Edward Snowden, que denunciou o esquema de espionagem dos EUA. (EM PORTUGUÊS)

Edward Joseph Snowden é um administrador de sistemas estadunidense que revelou material sigiloso do programa de vigilância PRISM da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos aos jornais The Guardian e The Washington Post.

Edward Snowden - É assim que retomaremos a internet legendado 2014 - Parte 1

Através de um robô de telepresença, Edward Snowden fala na TED2014 sobre vigilância e liberdade na internet. O direito à privacidade de dados, ele sugere, não é uma questão partidária, mas requer uma reavaliação fundamental do papel da internet em nossas vidas e das leis que a protegem. "Seus direitos são importantes", diz ele, "porque nunca se sabe quando você vai precisar deles." Chris Anderson entrevista, com participação especial de Tim Berners-Lee.

Edward Snowden - É assim que retomaremos a internet legendado 2014 - Parte 2

Edward Snowden - É assim que retomaremos a internet legendado 2014 - Parte 3 Final



Brasil é o Grande Alvo dos EUA, diz Glenn Greenwald sobre as Denúncias de Edward Snowden