sábado, 17 de dezembro de 2011

É Natal - O mundo inteiro canta "Driving Home For Christmas' - de Chris Rea


Vocalista e guitarrista britânico, Chris Rea é conhecido pelo virtuosismo com que toca guitarra e por sua voz inigualável, e é claro pelas muitas e muitas canções com que se popularizou. Nascido em 1951 como Christopher Anton Rea é filho de Camillo Rea, um imigrante da Itália e Winifred, uma irlandesa.

Na estrada desde o final dos anos 70 ao substituir David Coverdale numa banda chamada ‘Magdalene’, lançando-se em carreira solo a partir de 1978. Alguns de seus discos são referências em termos de qualidade sonora, denotando extremo apuro e cuidado nos elaborados arranjos. Ele também é considerado um virtuose em seu principal instrumento, a guitarra, com uma técnica apuradíssima.
Um pouco da tradução de Driving Home For Christmas*, a música escolhida para este momento.

"Estou na estrada a caminho de casa para o Natal
Mal posso esperar para ver aqueles rostos
Estou na estrada a caminho de casa para o Natal
isso mesmo, bem estou indo estrada abaixo
e isso está sendo tão longe
Mas eu estarei lá
Para cantar essa música
para passar o tempo
Dirigindo o meu carro
Estou na estrada a caminho de casa para o Natal Isso vai levar um certo tempo mas eu chegarei lá
engarrafado no trânsito mas eu chegarei lá Peguei sinal vermelho no caminho mas logo ali estará a autoestrada vou colocar meus pés na terra santa então eu canto para você".

*Driving Home For Christmas mereceu mais de 30 gravações e dezenas de clipes feitos para vários Natais. Vamos mostrar a mais importante. O vídeo oficial de Chris Rea gravado há um tempo atrás, como a nossa mensagem de Feliz Natal -
Respeite a vida. Se beber não dirija.
Aprendendo a cantar "Driving Home For Christmas'

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sarah Sheeva lança o Culto das Princesas em São Paulo e no Rio de Janeiro.


Sarah diz que as fiéis irão aprender "como deixar de ser "cachorra" e se tornar uma "princesa" e entender por que "cachorras" atraem "cachorrões", e "princesas" atraem "príncipes".

No culto, aberto às mulheres de todas as religiões, a pastora diz que "quer mudar a cultura que nós mulheres "herdamos", uma cultura maligna que leva muitas mulheres a sofrer: é a cultura da "cachorrice"!
A pastora atuou por cinco anos no grupo musical SNZ, com suas irmãs Nana Shara e Zabelê, e agora é membro da ICI (Igreja Celular Internacional). Foi a primeira de sua família a se converter ao Evangelho de Cristo, em outubro de 1997

"Este vídeo foi feito pela fotógrafa e cinegrafista Inara Chayamiti da Folha.com, que cobriu o 1º Culto das Princesas em SP, que aconteceu Na Comunidade Casarão em Mauá (ABC Paulista) dia 10 de Novembro de 2011." Acompanhe a agenda no Twitter: @SarahSheeva os próximos eventos.
De ótima ascendência: Sara Sheeva veio a este mundo tendo como pais Baby Consuelo (hoje do Brasil) e Pepeu Gomes (que têm uma visão mais que holística da existência). Veja abaixo os talentos da família, na canção "Mil e uma Noites de Amor"
Ensinando a ser princesa: uma resposta a um pedido de aconselhamento... Sem beijos e sem entregar o "tesourinho"...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vem aí o Musical de 2011 dos CARIUNAS - O Rio Mar. Mistérios do Velho Chico.

Um convite especial pra você!

Segue abaixo o cartaz do espetáculo do Cariúnas...
São 130 crianças e adolescentes cantando, tocando e contando os mistérios do Rio São Francisco!

Única apresentação!

Dia 03 de dezembro às 20h no SESC Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046)

Espero te ver lá!

Vivian Assis (Regente)


Homem Que É Homem...Ri de si mesmo.

Video divertido sobre o comportamentos de alguns homens.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

DIREITOS HUMANOS - O Manifesto articulado da 12ª Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa. Em 18 de julho de 2011

Esclarecedor... E você cidadão, cidadã: até quando vai ser saco de pancadas? Até quando vai levar porrada?

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011






CURSO ENSINO EM CENA - Módulo I
Consiste em possibilitar aos educadores o conhecimento e a aplicação das técnicas teatrais no contexto escolar, a fim de facilitar a integração das mesmas com as disciplinas do currículo. Essa integração favorece o aprendizado dos conteúdos ministrados.
A idéia é simples: abrir um espaço entre o quadro negro e as carteiras, iluminando como um foco de luz no palco, a iniciativa de brincar com o saber, aprendendo a ensinar e ensinando a aprender.

O curso é constituído de:
 Jogos teatrais (adaptados para todas as disciplinas, da educação infantil ao ensino médio), trabalhos corporais e vocais, construção de cenas.
 Oficinas de teatro de sombras, sopa de palavras, criação cênica.


































































































































































CURSO ENSINO EM CENA - MÓDULO II

A proposta inicial deste curso é oferecer uma consultoria, auxiliando o planejamento de projetos pedagógicos / sociais em arte educação, ampliando o poder de atuação junto ás escolas e comunidades onde eles trabalham.

O curso é constituído de:
 Jogos teatrais para sensibilização e mobilização.
 Planejamento de um projeto em arte-educação sob orientação da professora do curso, como exercício ou para ser implantado na escola/comunidade escolhida pelo grupo.

Público alvo para os dois módulos: estudantes de arte, psicologia, pedagogia, magistério, professores (de qualquer disciplina, da Ed. Infantil ao Ensino Médio) e profissionais ligados à educação e formação humana, dirigentes de ONGs e comunidades.

Informações adicionais:
O curso é intensivo - com duração de 20hs/aulas e acontecerá durante um final de semana cada módulo:
Sábado – das 8:00 às 18:00
Domingo – Das 8:00 às 18:00 – com intervalos para almoço e lanche.
Só receberá certificado quem obtiver o mínimo de 75% de frequência.
Os módulos são independentes e o aluno poderá optar por fazer qualquer um deles ou os dois, sem necessariamente fazer o modulo I primeiro.
Pedimos a gentileza de comparecerem com antecedência de 10 minutos, preferencialmente usando roupas leves e adequadas às atividades. Não será permitido filmar, gravar ou fotografar as atividades.


Investimento: R$ 150,00 cada módulo separadamente- (para quem se inscrever nos dois módulos o valor é de R$130,00 cada)
Inscrições até 10/10/11- via depósito bancário identificado para: Rosangela de Castro Patrício – Caixa Econômica – ag 2381 – operação 013 conta 00901668-6(com a greve dos bancos, será aceito depósito comum,o participante deverá escrever para o e-mail do curso informando a data do depósito, valor, nome completo, telefone email para contato, se possível escanear o comprovante, mesmo assim é imprescindível a apresentação do mesmo no dia.)
Serão validadas somente as inscrições que cumprirem a essa determinação, valendo a ordem da chegada dos e-mails por DATA. As vagas são limitadas e o curso se reserva o direito de cancelar, adiar ou limitar o número de participantes de acordo com o cumprimento às normas de inscrição ou se não forem preenchidas o número mínimo de vagas para a realização do mesmo.
Preços especiais para faculdades, prefeituras e turmas fechadas acima de 25 alunos.
CONTATO:
31 8878 5388/ 9668 5388 – ROSANGELA PATRÍCIO
ensinoemcena@hotmail.com
Próximas turmas: dias 15 e 16/10 – Mód. I / Dias 22 e 23/10 – Mód. II
Local: Espaço Celina Frattezi – Rua Turfa, 1220 – entre R. Catete e R. Campos Elíseos- Barroca.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Aula(s) espetáculo com o Professor Ariano Suassuna - Valorizando o que é bom e rindo das convenções

Vídeo da Aula Espetáculo com Ariano Suassuna (em 30/4/2011) no teatro do SESC Vila Mariana e com transmissão AO VIVO pelo Portal SESCSP

Atendendo ao alunos Depoimento do escritor Ariano Suassuna sobre preconceito Lingüístico cedido gentilmente para elaboração de um trabalho sobre Variação Diatópica aos alunos de Comunicação Social da Escola Superior de Marketing. -

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Namorar, ficar, amor, sexo. Palestra de Flavio Gikovate sobre relacionamentos.

Em palestra transmitida ao vivo pelo UOL para promover a série "Traidores" que estreiou dia 7/6 às 22h no Discovery Home & Health, o psiquiatra Flavio Gikovate faz revelações esclarecedoras e oportunas sobre relações afetivas. Analisa quem trai mais, o homem ou a mulher, e responde as dúvidas do público sobre o assunto.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A DOUTRINA DO CHOQUE - O desastre da política externa norte-americana - O que nós temos a ver com isso? Veeeeeja.

A "Doutrina do Choque" ("The Shock Doctrine"), com legenda em português de Alcides Santos, é um documentário de 01:18:38h, apresentando uma investigação ao "capitalismo do desastre", com base na proposição da jornalista canadense Naomi Klein, em que o capitalismo neo-liberal alimenta-se de desastres naturais, guerra e terror para definir a sua posição dominante. No livro, Klein associa o uso de técnicas desumanas de choque desenvolvidas para o tratamento de doentes mentais nos anos 1940 com a aplicação de medidas econômicas e políticas impopulares após grandes choques sociais - medidas que estão no cerne da economia neoliberal.

Alfonso Cuarón, cineasta mexicano, resolveu produzir o curta-metragem depois que Klein lhe enviou o texto esperando por um comentário ou prefácio depois de ter assistido o trabalho mais recente do diretor, o genial - e subestimado - "Filhos da Esperança", de 2006.

Talvez o primeiro ato de resistência é negar-se a permitir que a nossa memória coletiva seja apagada. Nas experiências de Ewen Cameron, segundo depoimento de uma das sobreviventes, queriam apagar o passado, por isso aplicavam choques elétricos. Todo o passado do paciente, e, assim, implantar-lhe ideias novas.

Enquanto se procurava implementar a política de choque econômico, aprendemos a cerca do mal. Demorou 30 anos para que a experiência econômica provada originalmente por Pinochet desse a volta ao mundo e chegasse ao Iraque; mas as semelhanças entre o passado e o presente são impressionantes: Entre os campos de concentração de Pinochet e o Centro de Detenção em Guantánamo, da administração Bush, entre os desaparecidos no Chile e os do Iraque, entre as experiências de Ewen Cameron e a tortura imposta aos detidos em Abu Ghraib.

Vejam no documentário as figuras atuais de sempre aparecendo em cena, como Donald Rumsfeld, Alan Greenspan, ex presidente da Reserva Federal dos E. E. U. U., George Bush, Condoleezza Rice, Margareth Thatcher e outras.

A ideia é LUCRAR COM A GUERRA

A guerra no Iraque é a guerra mais privatizada da história moderna. A zona segura de Bagdad é uma versão extrema do que está sucedendo em todo o mundo: Um mundo privatizado, seguro, protegido do caos exterior.
Em 1991 na Guerra do Golfo, para cada 100 soldados havia um mercenário. Em 2003 quando começou a Guerra no Iraque, para cada 100 soldados havia 10 mercenários. Em 2006, para cada 100 soldados havia 33 mercenários. Um ano mais tarde, para cada 100 soldados havia 70 mercenários. Em julho de 2007 havia no Iraque mais mercenários do que soldados.

Dentro do seu desespero, mas com muita lucidez, um cidadão iraquiano clama que "Queremos trabalho!", "Hey America, abaixo Bush!", "Esta manifestação é contra o terrorismo, o terrorismo dos Estados Unidos!", "os estadunidenses prendem e matam mulheres e crianças, insultam as pessoas mais velhas e assassinam os jovens.
John Agreste, diretor de reconstrução da educação superior no Iraque disse que viu o saque das escolas como uma "oportunidade para começar do zero". No entanto, antes que impusessem sanções, o Iraque tinha o melhor sistema educativo da região; 89% dos iraquianos sabiam ler e escrever. Em contraste, no Novo México, o estado natal de John Agreste, 46% da população era
analfabeta funcional.

O Iraque recebeu três diferentes tipos de choque, os quais atuando em conjunto se reforçavam uns aos outros: o choque da guerra, seguido imediatamente pela terapia de choque econômico, imposta por Paul Bremer e como a resistência a esta transformação econômica, esse veloz choque econômico cresceu, tivemos o choque da "Execução", incluindo assim a tortura.

Quando o furacão Katrina golpeou Nova Orleans em agosto de 2005, o mundo surpreendeu-se ao ser testemunha de uma espécie de "apartheid do desastre". Os que tinham comodidade econômica dirigiram-se para fora da cidade enquanto dezenas de milhares de pobres eram abandonados com pouca ou nenhuma ajuda por parte do Estado.

Tanto após uma guerra, quanto após um grande desastre natural, como o furacão Katrina em agosto de 2005, volto a repetir, como o tsunami no Sri Lanka em 26 de dezembro de 2004, as pessoas que tinham vivido nas praia durante gerações foi-lhes impedido de regressar a fim de que a terra se pudesse privatizar e vender para a construção de hotéis de luxo.

Essa é a "Doutrina do Choque": o saque sistemático da esfera pública após um desastre. Quando a população está demasiado focada na emergência, nas suas preocupações diária, para proteger seus interesses.

Apesar da retórica populista acerca de agarrar os peixes gordos para proteger os débeis e salvar a economia real, em vez de Wall Street, estamos assistindo a uma transferência de riqueza de tamanho incomensurável. Trata-se de uma transferência de riqueza desde mãos públicas, desde as mãos do governo, recolhida de gente comum, através de impostos, para as mãos dos
indivíduos e empresas mais ricas do mundo, ou seja, as mesmas pessoas e empresas que criaram essas crises.

Esta crise está estendida por quase todo o mundo COMO RESULTADO DIRETO DA PARTICULAR IDEOLOGIA QUE CRÊ NA DESREGULAÇÃO E NA PRIVATIZAÇÃO.
A "Doutrina do Choque" depende do nosso desconhecimento acerca dela, para que possa ter êxito. O que dá esperanças na crise econômica atual é que esta tática está a se cansar porque o elemento surpresa já não existe e se estivermos vigilantes, então já não funciona. Estamos a nos tornar resistentes ao choque.

"A ÚNICA COISA QUE DEVEMOS TEMER É O PRÓPRIO MEDO"!

VEJAM OS VÍDEOS EM SÉRIE E LEGENDADOS EM PORTUGUES-

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Como as Pessoas são Controladas Pelo Medo (Vídeo legendado)

Uma ótima dica para pais, educadores e líderes comunitários

Metrô Zorra Brasil (Rede Globo) Cai no Gosto do País. Rir ainda é de graça!

Valéria Vásqueiz, criação do ator Rodrigo Santana
Valéria (Rodrigo) e Janete (Thalita Carauta) - Metrô Zorra Brasil -
Valéria no Teatro

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O NOME DELAS É SUPERAÇÃO - Mundial Feminino de Futebol (USA X JAPÃO (que não tem complexo de vira-lata) - (17/07/11)

'Lutamos até o fim', diz técnico japonês em FRANKFURT — O técnico da seleção japonesa de futebol feminino, Norio Sasaki, afirmou neste domingo, após a vitória de suas 'Nadeshiko' sobre os Estados Unidos na final do Mundial, que o segredo foi ter lutado "até o final", sem se render.
o sorriso do mestre Norio Sasaki
As japonesas estavam, atrás do placar até os últimos minutos da prorrogação, mas Homare Sawa empatou e levou o jogo para os pênaltis, quando as americanas erraram suas três primeiras cobranças.
"Nosso jogo de passes foi bom, mas elas nos pressionaram muito, não tínhamos espaços para jogar rápido. Aí lhes disse para que acalmassem o jogo e isso foi positivo. Lutamos até o fim para chegar ao título", disse Sasaki em coletiva de imprensa.


"As americanas estiveram muito bem no ataque, mas nossa defesa se manteve concentrada e organizada", afirmou. Sasaki também destacou que suas jogadoras estavam menos pressionadas que as americanas, pois todos as davam como favoritas por sua condição de bicampeã olímpica e número um do ranking da FIFA. (Fonte AFP) - A japones Sawa exibe troféu de melhor jogadora do Mundial. Wambach e Solo ficaram atrás (Foto: Reuters).

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dr. Flavio Gikovate debate a infidelidade conjugal

Em palestra transmitida ao vivo pelo UOL para promover a série "Traidores" que estreia dia 7/6 às 22h no Discovery Home & Health, o psiquiatra Flavio Gikovate explica o porquê da traição, analisa quem trai mais, o homem ou a mulher, e responde as dúvidas do público sobre o assunto.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Em defesa dos animais e da vida - Um retrato real da violencia humana e dos impactos provocados pelo consumo de carnes - (videos em serie)

NAO MATARAS - Os animais e os homens nos bastidores da ciencia.
LINKS ÚTEIS:
Instituto Nina Rosa:
http://www.institutoninarosa.org.br
vegetarianismo.com.br:
http://www.vegetarianismo.com.br
Vida Vegetariana:
http://www.vidavegetariana.com
nutriVeg Consultoria em Nutrição Vegetariana:
http://www.nutriveg.com.br
Guia Vegano:
http://www.guiavegano.com.br
Seja Vegetariano:
http://www.sejavegetariano.com.br
The Vegetarian Society:
http://www.vegsoc.org
União Vegetariana Internacional:
http://www.ivu.org
Organização Hare Krishna - Food For Life:
http://www.ffl.org
The Vegetarian Resource Group (VRG):
http://www.vrg.org
MyPyramid.gov:
http://www.mypyramid.gov
VegVida:
http://roctaviani.multiply.com
Centro Vegetariano:
http://www.centrovegetariano.org
PETA TV // Animal Rights TV:
http://www.petatv.com
PEA - www.pea.org.br - Projeto Esperança Animal:
http://www.pea.org.br
Vista-se · Camisetas com temas vegetarianos:
http://www.vista-se.com.br


quinta-feira, 23 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

ATO PÚBLICO DE REPATRIAÇÃO DOS DOCUMENTOS DO PROJETO BRASIL: NUNCA MAIS


Depoimento de Anivaldo Padilha:

Dedico este depoimento à memória de Paulo Wright e Ivan Mota Dias (prebiterianos) e de Heleni Guariba (metodista), mortos sob torturas e desaparecidos; à memória de Celso e Fernando Cardoso da Silva, jovens metodistas presos comigo, e que já não se encontram mais entre nós; à memória de Richard Shaull, missionário americano presbiteriano, um dos que plantaram as sementes da Teologia da Libertação; e à memória de Brady Tyson, missionário americano metodista que nos viabilizou os laços com Martin Luther King, Jr.

Minhas primeiras palavras são de agradecimento pela honra que a Procuradoria da República e Conselho Mundial de Igrejas me concederam ao me convidar para fazer este depoimento. Sinto-me honrado porque minha história, nos últimos 50 anos, está intimamente ligada ao CMI e ao movimento ecumênico. E o projeto “Brasil: Nunca Mais”, é um dos capítulos mais importantes da história da contribuição do movimento ecumênico brasileiro e internacional à luta pelos Direitos Humanos no Brasil.

O projeto “Brasil: Nunca Mais” só pode ser desenvolvido porque contou com um movimento ecumênico que se desenvolveu em nosso país a partir da primeira metade da década de 1950 quando, no seio do protestantismo, a Confederação Evangélica do Brasil, inspirada pelo CMI, criou o Setor de Responsabilidade Social, responsável por desenvolver uma série de reflexões sobre o papel da Igreja no Brasil, em um contexto de rápidas transformações sociais e políticas. Desse processo surge o Movimento Latino-Americano de Igreja e Sociedade (ISAL), que teve papel fundamental na organização do pensamento social ecumênico na América Latina.

Concomitantemente, a partir do início da década de 1960 a Igreja Católica Romana também sentia os efeitos renovadores trazidos pelo Papa João XXXIII, e pela primeira vez se abria para o ecumenismo.
Esses novos ares tiveram grande impacto nas igrejas, especialmente entre a juventude e intelectuais, estudantes, e pastores e padres jovens, levando-nos a construir processos de diálogo e de cooperação nas lutas pelas transformações sócio econômicas em nosso continente. É nesse processo que germinam as sementes do que veio a ser conhecida como Teologia da Libertação, tanto em suas vertentes protestante quanto católica.

Esse processo é interrompido temporariamente pelo golpe militar de 1964 que leva à prisão, à clandestinidade ou ao exílio grande parte das nossas lideranças e ao desmantelamento das nossas organizações, inclusive da Confederação Evangélica do Brasil.

O período pós-golpe significou re-aglutinar as pessoas, criar novas formas de organização e redefinir nosso papel. Com os novos ventos que sopraram da Conferência Episcopal Latino-Americana, em Medellín, em 1968, o movimento ecumênico ganha novo ímpeto e possibilita uma ação ecumênica mais efetiva com a adesão de grandes contingentes católicos. É importante destacar o papel do Centro Evangélico de Informação, fundado em 1965 (transformado em Centro Ecumênico de Documentação e Informação em 1975 e, a partir de 2004, em KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço).

A partir do AI-5, quando a tortura é institucionalizada como método sistemático de interrogatório e instrumento de terror político do Estado, coube ao movimento ecumênico alimentar as redes ecumênicas internacionais com informações sobre o que se passava nos porões da ditadura e denunciar as torturas internacionalmente. Outra contribuição foi a criação de redes ecumênicas de apoio para proteger perseguidos políticos rumo ao exílio.

Foi como participante ativo desse movimento que fui preso na manhã do dia 28 de fevereiro de 1970, por agentes da OBAN, em São Paulo, principal centro de torturas do pais. Comigo foi presa também Eliana Rolemberg, que me assessorava em uma pesquisa que eu coordenava para a ULAJE sobre Juventude e Mudança Social na América Latina. Na época, eu exercia as funções de Secretario, para o Brasil, da ULAJE e de redator de uma revista mensal “Cruz de Malta”, da Igreja Metodista.

Ao chegarmos à OBAN, depois que Eliana e eu fomos separados, fui conduzido a uma sala para ser interrogado. Assim que a porta se fechou, recebi um soco no estômago, com tal violência, que caí e fiquei alguns segundos sem poder respirar. Começaram, então, a aplicar em mim o “telefone”, método de tortura que consiste em golpear os ouvidos da vítima com as duas mãos ao mesmo tempo, em formato côncavo. Os golpes foram repetidos várias vezes, seguidos de gritos para que eu confessasse ser membro de uma organização clandestina e que revelasse os nomes e endereços de todos os meus amigos. Após esse interrogatório fui levado a uma das celas.

Na parte da tarde, fui levado novamente para interrogatório. A partir desse momento, as torturas se intensificaram. Trouxeram Eliana, Celso e Fernando Cardoso da Silva, dois jovens metodistas como eu, que tinham sido presos também, e nos aplicaram golpes de “palmatória”, novamente o “telefone” e choques elétricos.

Depois de muito tempo de torturas, nos separaram e fui levado de volta à cela, já ao escurecer. Eu não havia ingerido nenhum alimento desde o café da manhã. Minha boca estava extremamente seca. Tinha a impressão de que minha língua ia rachar ou que minhas mucosas estavam se esfacelando. Pedi água e o carcereiro me respondeu: “não tenho autorização para dar água a presos que voltam do interrogatório. Beber água logo depois de levar choques pode matar”. Trouxeram a janta: sobras da comida do quartel trazidas em grandes caldeirões. Tive dificuldade para comer. Além da boca seca, minhas mãos estavam inchadas e eu mal conseguia segurar a colher. Ademais, eu tinha grande dificuldade para deglutir a comida composta de arroz, feijão e tomate picado. Meu companheiro de cela insistiu para que eu comesse porque aquela era a única refeição diária. Às vezes, serviam o café da manhã, que consistia em uma pequena caneca de café com leite e um pãozinho. Conheci, naquele instante, uma outra forma de tortura: a fome. Não consegui dormir.
Tarde da noite, vieram me buscar novamente. Achavam que eu devia ser um comunista importante porque tinha relações internacionais, especialmente com o mundo ecumênico. E, segundo eles, esse era um movimento subversivo. Forçaram-me a tirar minha roupa e me colocaram na “cadeira do dragão”. Uma cadeira revestida com folhas de metal conectadas por um fio a um rádio militar de campanha. Fui colocado nu no assento com minhas mãos e pés amarrados. Exigiram que eu desse todas as informações que eu possuía. A cada negativa, o torturador girava a manivela do telefone para aumentar a intensidade dos choques. Para tornar os efeitos mais fortes, colocaram uma toalha úmida sob minhas nádegas. Os choques me provocavam convulsões e gritos. A sensação era de perda total de controle sobre minha capacidade mental, racional, e sobre os meus movimentos. Era insuportável!

Até aquele momento, eu não tinha informação sobre o que acontecia com Eliana ou com Celso e Fernando. De repente, percebi que Eliana estava também estava sendo torturada na sala ao lado. Podia ouvir seus gritos e suas recusas em cooperar com os torturadores.

De madrugada me levaram de volta à cela. O medo tomava conta de mim. Eu tinha medo de não conseguir resistir e acabar por revelar nomes e endereços de meus amigos e companheiros.
Pela primeira vez na minha vida me via confrontado pela possibilidade real e iminente de morrer. Como evitar esse desfecho? Ou como encará-lo com dignidade? Então, decidi que, já que morrer parecia inevitável, era melhor que isso acontecesse antes que novas torturas ocorressem. O suicídio parecia ser o único caminho. E, se cooperar era o preço para salvar minha vida, eu não conseguiria conviver com o profundo sentimento de culpa que certamente me acompanharia para sempre. Seria uma vida sem Vida! Procurei e não encontrei nada que eu pudesse usar para me suicidar e percebi que nem a opção do suicídio me era disponível. Eu estava só e à mercê dos torturadores!

Iniciei, então, um processo de revisão da minha vida. Lembrei-me, sobretudo, do meu desenvolvimento pessoal, na Igreja Metodista, baseado em uma espiritualidade encarnada no mundo e nas dores do meu próximo. E que foi essa espiritualidade que me levou a dedicar-me à solidariedade com os oprimidos e discriminados e à construção de um mundo mais justo, solidário e verdadeiramente democrático.
Tomei consciência, nesse momento, de que a minha vida não mais me pertencia pois eu a havia dedicado inteiramente às exigências da minha Fé. Matar-me seria como se eu estivesse a exigir a devolução de algo que eu havia doado. Minha vida pertencia a Deus. Tudo isso me fez encontrar as forças necessárias para resistir.

Eu era fisicamente muito fraco em relação aos torturadores e me perguntava: “por que usam tanta violência para me dominar”? Essa pergunta não saía da minha mente até que tudo começou a clarear. Eu tinha algo mais forte dentro de mim: o amor à Verdade, à Justiça, à Ética, e o compromisso com o povo, além do apoio de uma imensa comunidade que não se calava diante da tirania nem se deixava dominar pelas forças que haviam usurpado o poder em nosso país. Os torturadores eram fisicamente fortes, mas moralmente eu era mais forte e tinha condições de resistir.
Se eu tivesse que morrer, não podia ser por ato voluntário. Que a ditadura assumisse a responsabilidade pela minha morte. Entrei em um processo lento de tranqüilidade e de serenidade. Senti que eu estava me preparando para o que me parecia inevitável. O medo, ainda que presente de forma muito forte, não mais me dominava. Eu tinha me reencontrado com minha história e comigo mesmo. Já amanhecia e, finalmente, consegui dormir.

Mais tarde, ao ser levado para mais uma sessão de torturas, percebi que estava sofrendo de uma espécie de amnésia pois não conseguia me lembrar de praticamente nenhum dos meus companheiros. Os únicos nomes presentes na minha memória eram os de meus familiares imediatos. Minha memória havia se apagado seletivamente. Por isso, apesar da intensidade das torturas, eu não tinha como colaborar. Foi um fenômeno para o qual jamais encontrei explicação racional e conclusiva. Creio que o ser humano, quando se encontra em uma situação-limite, como eu me encontrava ali, é levado a buscar em suas profundezas aquela força divina que todos possuímos dentro de nós. E essa força não é monopólio de cristãos ou de pessoas religiosas. Pude presenciar situações semelhantes de resistência por parte de companheiros ateus. Para mim, foi resultado da força daquela fé, qualquer fé, que há dentro de todos nós.

Os interrogatórios diários, acompanhados de torturas físicas (choques, cadeira do dragão, socos, palmatória) e morais (simulação de execução, saída de carro com ameaças de jogarem meu corpo na Serra do Mar, insultos, ser qualificado com palavras de baixíssimo calão, ameaças de torturarem meus pais etc) continuaram por muitos dias e depois diminuíram, até que, finalmente, fomos enviados ao DOPS para as formalidades policiais. Foram vinte dias diretos de “interrogatórios” na OBAN. No DOPS – depois de enviados de volta a OBAN por duas vezes, Celso, Fernando e eu fomos indiciados na Lei de Segurança Nacional e enviados ao antigo Presídio Tiradentes. A acusação formal: “infiltração subversiva na Igreja Metodista”! O próprio promotor não aceitou as bases para o nosso indiciamento e fomos colocados em liberdade.

Ao sair da prisão, sem condições de trabalhar e sob risco de nova prisão, tive que me exilar. Com o apoio do Conselho Mundial de Igrejas e das redes ecumênicas de apoio, consegui chegar clandestinamente ao Uruguai, depois à Argentina e ao Chile. Após alguns meses, fui para os Estados Unidos com o apoio das igrejas protestantes daquele pais onde consegui reconstruir minha vida e continuar, no exterior, a luta contra a ditadura. Posteriormente, transferi-me para a Suíça. No total, passei 13 anos no exílio.

Por mais de seis anos tive pesadelos nos quais eu revivia as sessões de tortura. Os torturadores continuavam dentro de mim a me torturar. Eu tinha que vence-los. A luta foi longa até que percebi que compreendi que o caminho a seguir era o do perdão. Ao perdoa-los, consegui vencê-los. O perdão significou para mim um processo terapêutico. Há momentos que o perdão é mais importante para quem perdoa do que para quem é perdoado, mas isso no nível das relações inter-pessoais. Isso não significa compactuar com a impunidade. Os crimes cometidos não foram apenas contra mim. Foram contra a sociedade brasileira e a sociedade tem o direito de investiga-los e punir os responsáveis diretos e indiretos.

Termino com um apelo. Suponho que todos neste auditório sabem que a tortura era uma política de Estado. Por isso, é essencial o estabelecimento de uma comissão da verdade para investigar os crimes da ditadura, apontar quem são os torturadores, seus mandantes, seus colaboradores e apoiadores. A punição deles é importante para resgatar a dignidade dos que foram torturados, a dignidade da memória dos assassinados e desaparecidos e a dignidade das famílias que não puderam ainda sepultar seus entes queridos. Além disso, a impunidade contribui para que a tortura ainda seja praticada em larga escala nas delegacias e prisões brasileiras e para que outras formas de intolerância se fortaleçam em nosso país. Os que se opõem à abertura dos arquivos da ditadura e à divulgação da verdade e a punição dos que estabeleceram o Terror do Estado nos chamam de revanchistas. Revanche ou vingança seria tratá-los como nos trataram. Não, não queremos vingança, mas Justiça. Que sejam investigados, processados, garantindo a eles o devido processo e julgados pelas cortes do Estado de Direito e não por tribunais de exceção como fizeram conosco.
Em suma, a punição representaria o resgate da dignidade da sociedade brasileira que foi violentada por um regime autoritário.

Termino citando o profeta Jeremias: “quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lam. 3.21) Minha esperança é que a memória desse passado contribua para que esse Brasil, nunca mais!
Muito obrigado

Anivaldo Padilha (Por email.)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

OPINIÃO - Moradores de rua - A EXCLUSÃO DA EXCLUSÃO

Ouvir o inaudível é imprescindível - A questão dos moradores de rua (de BH)

Delze Laureano[1], Gilvander Moreira[2] e Maria do Rosário Carneiro[3]

No dia 15 de maio de 2011, oito moradores de rua foram envenenados, em uma praça da região da Pampulha, em Belo Horizonte, MG. Enquanto dormiam, foi deixada ao lado deles uma garrafa de cachaça com chumbinho, veneno para matar rato, adicionado. Dia 17/05/, o Jornal Estado de Minas fez reportagem de Capa sobre “os moradores de rua” de Belo Horizonte, MG. Ouviu a prefeitura, comerciantes, sociedade incomodada pelo povo da rua e, perifericamente, ouviu dois peregrinos em situação de rua membros do povo da rua. Todavia, faltou ouvir com profundidade o povo da rua, vez que não ouviu os integrantes da Pastoral de Rua ou do Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da População em Situação de Rua e Catadores de Material Reciclável – CNDDH -, que se localiza em Belo Horizonte, MG, na Rua Paracatu, 969, Santo Agostinho, tel. 031 3250 6360, e-mail: centronddh@gmail.com.
Todas essas questões são bastante complexas e somente após ouvir muito e sentir muito o que pessoas que fazem da rua o seu lar e o seu modo de vida têm a nos ensinar é que podemos compreender o que está por trás de tudo isso.

Cotidianamente o povo da rua está sendo crucificado. Assassinatos, desaparecimentos, torturas, agressões, roubo de seus poucos pertences, injúria, discriminação. Cada vez mais estão sendo encurralados. Não podem mais ficar na rua, pois “a rua é dos carros”, dizem uns. Estima-se que haja em Belo Horizonte mais de 2 mil pessoas sobrevivendo nas ruas. Não dá mais para taparmos os ouvidos diante dos clamores desse povo. Feliz de um povo que ouve os gritos do povo da rua, composto por pessoas que não são só um poço de miséria, mas são, acima de tudo, um poço de sabedoria, de humanidade e de dignidade humana que deve ser respeitada.

Um amigo me confidenciou, em São Paulo: “Outro dia eu estava parado no semáforo. Chegou um peregrino – povo da rua, injustamente chamado de mendigo - para pedir dinheiro. Eu disse para ele todo cheio de moral: “- Se você não fosse beber pinga, eu te daria dinheiro.” O peregrino, sorrindo e de braços abertos, me disse: “- Você disse que não me dá dinheiro, porque sou um vagabundo cachaceiro. Se você viesse dormir comigo umas duas noites aqui na calçada, neste frio lascado, você veria que a pinga é o meu cobertor. Bebo para esquentar meu corpo. Senão não agüento o frio e morro, como muitos outros colegas meus já morreram. Mas como você dorme no seu quarto quentinho, com ar condicionado, com 2 ou 3 cobertores, é muito fácil para você me chamar de cachaceiro. Bem dizia meu amigo: “Vemos o mundo a partir de onde estão os nossos pés.” Os seus pés estão em um bom apartamento e de lá você contempla o mundo.”

As políticas públicas para a População em Situação de Rua ainda estão muito aquém do necessário. Em Belo Horizonte, por exemplo, os albergues estão superlotados. Foi aprovada no Orçamento Participativo a construção de mais dois albergues, mas isso não saiu do papel ainda. Essa é uma questão social que diz respeito a todos nós, sobretudo ao poder público que tem, muitas vezes, considerado essas pessoas como “obstrução do espaço público, da via pública” e para desobstruir, manda a guarda municipal, os fiscais e a polícia militar limpar a área, “ir circulando”.

Para a População em Situação de Rua, em Belo Horizonte, tem sido aplicada a Lei municipal “Código de Posturas” do Município, sobretudo a parte que se refere às penalidades previstas neste código. A Municipalidade parece não saber que existe um Decreto Federal que regulamenta as Políticas Públicas para estes atores e, além disso, estão sendo “rasgados” os tratados internacionais de Direitos Humanos e os princípios basilares do nosso ordenamento jurídico como a defesa da vida.

O jornalista Pedro Rocha encontrou o Sr. Luiz Vida, que aos 50 anos, sobrevivendo na rua, rejeita o rótulo de morador de rua. Diz ser um peregrino. “O termo ‘morador de rua’ não condiz com a verdade”, diz. “As ruas são ocupadas pelos carros, não há espaço para outros”, reclama. Sr. Luiz abandonou o álcool, a maconha, a cocaína e o crack. Eloquente, expressa-se muito bem. Trabalha todos os dias na reciclagem de materiais, que são doados. “Uma boneca jogada fora pode ganhar vida e uma criança vai se realizar com ela”, conta o andarilho. “Somos como os extraterrestres. Viemos para invadir um terreno ocupado”, diz Luiz, que sabe o incômodo que representa para o “resto da população”. Luiz diz rejeitar a mendicância, em troca de um modo de vida mais “espiritual”. Questionado sobre como consegue comida para sobreviver, aponta para os pombos que sobrevoam a Praça da Assembleia Legislativa de Minas e faz referência a uma passagem bíblica: “Eles não plantam nem colhem e todos os dias comem para sobreviver. Eu sou muito mais importante. É claro que Deus também iria me abençoar.” Luiz se compra a uma tartaruga, carregando seu casco para onde vai. A “casa” se restringe a duas malas, onde guarda os utensílios da cozinha e do quarto. A sala de estar é o banco de praça e as honras da casa são feitas por ele mesmo, disposto a conversar com quem se aproxima. “Renunciamos a uma vida para nos adaptar a outra. Cansei da vida que eu tinha. Tudo que é repetitivo é enjoativo”, resume.

As populações de classe média e alta vivem “protegidas” dentro de muros, pela cidade anda nos seus automóveis. Muitos vêem o povo da rua à distância, passam rápido por eles quando, raramente, cruzam a pé a cidade. Muitos os rotulam como “mendigos”, “cachaceiros”... A “sociedade” sente-se ameaçada e cobra à prefeitura que “limpe a cidade”. Muitos não sabem que nos bancos das praças, nas calçadas, nas marquises está o Sr. José, o Sr. Pedro, a dona Thereza, a Maria... Que estas pessoas têm uma história de vida bonita para contar. Que são seres humanos e que têm todos os direitos garantidos pela Constituição e consagrados na Bíblia. Que merecem respeito e querem simplesmente ser tratados com humanidade. Desça do automóvel, ande pelas ruas, escute o povo de rua e ouça o inaudível. Isso é imprescindível e nos humaniza. Devemos abominar todo tipo de violência contra a vida, principalmente contra os nossos irmãos mais vulneráveis que só dispõem dos espaços públicos urbanos para a sua proteção.

[1] Advogada, doutoranda em Direito Público internacional, professora de Direito Agrário e procuradora do município de Belo Horizonte, MG; e-mail: delzesantos@hotmail.com
[2] Frei e padre carmelita; mestre em Exegese Bíblica; professor de Teologia Bíblica do Instituto Santo Tomás de Aquino – ISTA -, em Belo Horizonte, MG; assessor da CPT, do CEBI, das CEBs e do SAB; e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.br - www.gilvander.org.br – www.twitter.com/gilvanderluis - No facebook: gilvander.moreira

[3] Advogada, integrante da Comissão Pastoral da Terra – CPT/MG – e da Rede Nacional dos Advogados Populares – RENAP -, da Rede de Solidariedade à Comunidade Dandara; e-mail: rosariofi2000@yahoo.com.br

Um abraço afetuoso. Gilvander Moreira, frei Carmelita.
e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.br
www.gilvander.org.br
www.twitter.com/gilvanderluis
skype: gilvander.moreira



No Sudeste
foto Kleber Moura Rio e São Paulo: capitais da barbárie contra os moradores de rua, Fonte: MEPR - Movimento Estudantil Popular Revolucionário Rio e São Paulo, CMI Brasil. A frase que diz "socialismo ou barbárie" ganhou já um status de quase lugar-comum. Entretanto, olhando atentamente o que acontece atualmente nas ruas de Rio de Janeiro e São Paulo, as duas cidades mais ricas do País, vemo-nos forçados a refletir sobre a mesma.

As estatísticas sobre população de rua são desencontradas. Propositalmente, claro. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, divulgados em 2008, o Brasil teria uma população de rua estimada em 31.922 pessoas. Só que esses dados são simplesmente irreais: não apenas o governo excluiu do recenseamento menores de 18 anos como não incluiu capitais importantes como São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.

Não é difícil constatar os limites muito estreitos de tal "pesquisa"?, e nem os interesses em se maquiar tal rutal realidade. Aqueles que nada têm a receber da respeitável "sociedade moderna" são excluídos, inclusive, das estatísticas.


A pesquisa do governo federal apontou o Rio de Janeiro como a cidade com maior quantidade de moradores de rua: 4584 mil pessoas. Em São Paulo o último estudo publicado sobre o tema data de 2003, quando foi apontada uma população de rua de 10.399 pessoas. A "cidade olímpica" e o centro econômico-financeiro do País, aonde se concentram as mais vultosas fortunas e "luxo" em bens de serviço e artigos importados (para a ínfima minoria que pode compra-los, claro), concentram também o setor mais miserável da população, aquele que nem mesmo nas periferias mais distantes e precárias pode morar. A lei geral da acumulação capitalista descoberta por Marx, poderosa chaga lançada na face dos exploradores, que tentam apresentar o seu mundo como o melhor e último dos mundos, impõe-se com toda a sua contundência, como podemos ver.

Chacinas em São Paulo:
Somente nesse ano de 2010, 25 pessoas foram chacinadas na Grande São Paulo. Desse total, boa ou a maior parte eram moradores de rua. Na madrugada de terça-feira última, dia 11 de maio, 6 moradores de rua foram assassinados e um ficou ferido em uma passagem sob a Rodovia Fernão Dias, quase no limite com Guarulhos.

Isso ocorre num momento em que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (que já teve oportunidade de demonstrar, em várias ocasiões, seu ódio infinito ao povo), radicaliza a política de criminalização dessas pessoas. Como divulga matéria do jornal A Nova Democracia, de maio deste ano, no ano passado o prefeito fechou três albergues na capital, o que significa 1154 vagas a menos. E mais: esse prefeito encarregou os agentes da Guarda Civil Metropolitana, cães de guarda do patrimônio da grande burguesia quatrocentona de São Paulo, de expulsa-los de locais ?impróprios para a permanência saudável das pessoas?. Aqui nem se esconde que se trata de higienização pura e simples...

Rio de Janeiro: a meta é acabar com os pobres, não com a pobreza...

Mas é no Rio de Janeiro, que tem sido verdadeiro laboratório das políticas fascistas para o resto do país, aonde esse discurso de higienização social e limpeza étnica ganha contornos cada vez mais perigosos, assumindo ora formas de violência escancarada e aberta, ora as roupagens mais hipócritas e elaboradas.

As táticas que visam "limpar" a cidade para as Olimpíadas vão desde ocupações militares e remoções nas favelas até incêndios "misteriosos", como o que varreu do mapa o centro de comércio popular da Central do Brasil, causando perda de 4 mil empregos. Quando controlado o incêndio, a Guarda Municipal formou um cordão de isolamento no local visando impedir que trabalhadores recuperassem o que restou de suas mercadorias e muitos desses foram agredidos ao tentar resistir a tamanho e tão descarado absurdo! Fica a pergunta: acidente, ou uma nova modalidade da malfadada operação "Choque de Ordem" da repressão""

Quanto à população de rua, também, é incrível até que ponto se tem chegado.
No princípio do ano jornais cariocas estampavam, em suas páginas, fotos de pedras colocadas sob viadutos para impedir a permanência de mendigos. Sim, é isso mesmo. Não apenas essas pessoas não têm emprego, habitação, são negadas em suas mais básicas necessidades materiais e morais enquanto ser humano como, ainda, têm roubado o quinhão mínimo de espaço que ocupam, restando-lhes agora apenas o relento e a exposição não apenas às chuvas mas todos os tipos de covardia contra eles cometidos. É claro que isso não ficaria sem resposta, e agora já são divulgadas fotos de moradores de rua que, munidos de tábuas, transformam as pedras em camas. É o verdadeiro contra-espaço das massas.

Agora, em conjunto com associações de moradores da zona sul da cidade (área nobre da cidade, aquela que é exibida nas novelas), agentes da Prefeitura de Eduardo Paes (playboyzinho que foi eleito defendendo a união com os governos estadual e federal) e a Rede Globo ?que tem dedicado enorme espaço ao seu jornal regional para o tema- defendem a proibição da distribuição de sopas nas ruas da cidade.

A medida, por si só, já é repugnante. Mas o argumento de um tal sr. Rodrigo Bethlem, mentor do projeto, é impressionante a ponto de não ter adjetivos que o qualifiquem. Disse esse senhor, muito bem nutrido e abrigado, naturalmente, se referindo aos moradores de rua: "Muitos se recusam a seguir para os abrigos porque não querem perder a hora do sopão". Impressionante, não - Milhares de pessoas morariam nas ruas, agora, sujeitas a todo tipo de violências, discriminação, risco permanente de morte e todo tipo de tragédia social não porque não encontram um emprego, ou porque migram de outras miseráveis regiões do país por não ter acesso à terra, mas porque optam por receber o sopão! Que comodidade, não " Estaria disposto esse fascista, também, a trocar seu empreguinho na burocracia estatal e sua casa por um prato de sopa, na rua" É realmente aviltante mas esse tipo de "argumento" é apresentado com a maior naturalidade pelos monopólios da imprensa, em sua loucura higienista e racista.

As operações choque de ordem da prefeitura tiram o emprego de milhares de pessoas, essa prefeitura e a polícia militar do governo estadual ocupam e demolem casas em várias favelas da capital fluminense e, se uma pessoa vê-se jogada à rua, nem mesmo na rua poderá ficar, estando condenada a ficar sob chuva e a morrer de fome. Essa é a face monstruosa desse capitalismo burocrático que temos em nosso país. Isso é o que se chama pretender acabar com os pobres, deixando intacta a pobreza.

Derrotar a Escalada
Não há dúvida que tal tipo de medida mereceria, em outros momentos, repúdio geral, porque é realmente estapafúrdia e qualquer cidadão que nunca tenha participado de alguma mobilização na sua vida é capaz de vê-lo. O puro e simples fato de existirem milhares de pessoas morando em tais condições nas cidades brasileiras, fato inteiramente impossível de ser visto em qualquer país socialista que houve no mundo, fato que entre nós tornou-se inteiramente "natural" (não o é, obviamente) e, além, de tamanha bestialidade ser usada contra os mesmos, retirando o mínimo de dignidade que essas pessoas conseguem criar no seu cotidiano, esse fato é emblemático do momento em que vivemos. Do uso feito do terror pelas classes dominantes para justificar sua estratégia de repressão, da escalada em direção ao Estado policial, em direção ao fascismo.

Devemos entender que somente a mobilização popular, a Rebelião do povo pobre, na cidade e no campo, pode por termo a essa ordem de coisas. Saídas assistencialistas não resolvem o problema da miséria, porque o capitalismo, ao mesmo tempo que produz riqueza, reproduz permanentemente essa miséria. O caminho sim é a Revolução, única via capaz de construir para as gerações futuras uma sociedade na qual notícias como essa sejam não apenas absurdas, como percam mesmo o sentido da sua existência.

Email:: mepr@mepr.org.br

URL:: http://www.mepr.org.br/

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ARTES PLÁSTICAS - A pintora mineira Thelma Quevedo expõe em Manhat​tan - New York

Exposição coletiva em Manhattan. Começa dia 24 de maio de 2011. Veja o convite da "BRASILUSA" no blog da BEA.
www.brazilianendowment.blogspot.com



----------------------
Brazilian Endownment for the Arts
240E 52th Street
New York, NY 10022
212.371.1556

contact@brazilianendownment.org

sábado, 7 de maio de 2011

Ribeirão do Tempo - Um mix dos últimos capítulos - Vai perder?

Milhões de brasileiros vêem televisão neste no país E a novela Ribeirão do Tempo - Rede Record, prendeu o a atenção do Brasil por alguns meses. Aqui divulgamos um resumo dos últimos capítulos com cenas de arrepiar. Negar que a gente sempre dá uma olhadinha na teledramaturgia de cada dia seria hipocrisia. Então finge que está ligando para a empregada ver... TRILHA SONORA RIBEIRÃO DO TEMPO "VOU MAIS LONGE" (VERSÃO OFICIAL) CLAUDIA GOMES - Pratique esportes. Se beber não dirija.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Aécio Neves é apanhado em blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro e se recusa a fazer o teste de bafômetro

Veja a reportagem da Rede Globo que pegou leve com senador.
". Dando o exemplo: Veja o vídeo gravado em Belo Horizonte, onde Aécio Neves (que mora no Leblon, no Rio de Janeiro) ensina que não se deve beber ao dirigir.
O Senador cita Elizeth Cardoso para se defender das acusações de que estava dirigindo bêbado e com a carteira vencida. Segundo ele: "Quem nunca dirigiu alcoolizado que atire a primeira pedra de gêlo no meu copo de whisky".

quinta-feira, 24 de março de 2011

AUDIOTECA SAL E LUZ - São áudios de 2.700 livros que podem ser enviados a pessoas com deficiência visual - correndo risco



Procure o site
http://www.audioteca.org.br/catalogo.htm
e veja os nomes dos livros falados disponiveis.

Prezados,
Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar.

A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos,que produz e empresta livros falados (audiolivros).

Mas o que seria isto?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais, (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada) de forma totalmente gratuita.

Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas
corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

E agora, você está se perguntando: O que eu tenho a ver com isso?
É simples. Nos ajude divulgando. Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho. DIVULGUE!

Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ.
Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.

A outra opção, foi uma alternativa que se criou face a dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade. Eles podem
solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.

A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

Ajudem divulgando.

Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7. Andar
Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007

Horário de atendimento: 08 às 16 horas
http://audioteca.org.br/noticias.htm

sexta-feira, 11 de março de 2011

Drª Ritz fala de boa saúde, alimentação e anti-envelhecimento a Edu Guedes da tevê Record.

Entrevista em vários módulos Para fazer contato: Drª Michelle Ritz - Fones: Florianópolis (48) 3224 0606 - São Paulo (48) 3661 9132

sexta-feira, 4 de março de 2011

Akiane Kramarik - Falando com os anjos e fazendo artes

Akiane Kramarik (em russo Акианэ Крамарик) nasceu em Illinois, 9 de Julho de 1994. É uma artista plastica, instrumentista e poetisa nascida nos Estados Unidos.

Akiane Kramarik nasceu em Mount Morris (Bairro conhecido de Detroit), no estado americano de Illinois, filha de mãe lituana e de pai norte-americano. Sua genealogia inclui poloneses, húngaros, eslovacos, russos, boêmios, chineses, franceses, dinamarqueses, judeus e germânicos. Segundo o Site Oficial, ela não frequenta escolas, sendo ensinada em casa por professores particulares.
Sendo, inicialmente, uma autodidata em pintura artística, Akiane Kramarik começou a desenhar aos quatro anos de idade, pinta desde os seis e compõe poesias desde os seus sete anos. Seu primeiro auto-retrato foi vendido por dez mil dólares.

Como ela mesma diz, sua arte é inspirada nas visões do céu, bem como em sua ligação com o Criador. Sua arte inclui paisagens, vida selvagem, pessoas.

Aos dez anos, ela participou de uma entrevista do programa de TV norteamericana The Oprah Winfrey Show, e também apareceu na rede CNN. Neste vídeo ela recebe a reportagem do Domingo Espetacular.(Site oficial de Akiane: http://www.artakiane.com/press )

Quem quiser vatapá procure fazer


Ingredientes


70g de camarão seco defumado
- 250g de postas de peixe branco
- ½ cebola cortada em rodelas
- 1 tomate sem pele cortado em cubos
- 2 colheres (chá) de coentro em pó

- ½ xícara (chá) de pimentão verde
- 1 colher (chá) de pimenta calabresa em flocos
- 20 mL de suco de limão
- 3 colheres (sopa) de azeite de dendê
- ½ xícara (chá) de castanha de caju torrada
- ½ xícara (chá) de amendoim descascado

- 1 colher (chá) de gengibre ralado
- 2 unidades de pão de forma sem casca
- ½ xícara (chá) de leite de coco
- ½ xícara (chá) de água
- Sal e pimenta do reino preta a gosto
Joaõ Bosco - Canta - Vatapá do Caymi

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Milícias ou "polícia mineira": os dois lados de uma mesma moeda.

Policiais militares são acusados, por moradores, de executarem duas pessoas em favela de BH




quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

GUERRA GLOBAL. Depoimento de um soldado norte-americano - (legendado)

Assista e divulgue, antes que retirem o Youtube

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A usina de Belo Monte tem algo a ver com você e sua família? Tem. Tome consciencia. Faça sua parte

O Presidente do IBAMA se demitiu quarta-feira passada devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.

A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.
A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a
concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, vamos conseguir 300.000 assinaturas:

http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/97.php
Abelardo Bayma Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.

A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está
demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém, em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma briga.

A hidrelétrica iria inundar pelo menos 400.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de
40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.

Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá
suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de
poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.

A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:

http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/97.php

Acreditamos em um Brasil do futuro, que trará progresso nas negociações climáticas e que irá unir países do norte e do sul, se tornando um mediador de bom senso e esperança na política global. Agora, esta esperança será depositada na Presidente Dilma. Vamos desafiá-la a rejeitar Belo Monte e buscar um caminho melhor. Nós a convidamos a honrar esta oportunidade, criando um futuro para todos nos, desde as tribos do Xingu às crianças dos centros urbanos, o qual todos nós podemos ter orgulho.

Com esperança

Ben, Graziela, Alice, Ricken, Rewan e toda a equipe da Avaaz

Fontes: Belo Monte derruba presidente do Ibama:
http://colunas.epoca.globo.com/politico/2011/01/12/belo-monte-derruba-presidente-do-ibama/
Belo Monte será hidrelétrica menos produtiva e mais cara, dizem técnicos:
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/belo-monte-sera-hidreletrica-menos-produtiva-e-mais-cara-dizem-tecnicos.html

Vídeo sobre impacto de Belo Monte:
http://www.youtube.com/watch?v=4k0X1bHjf3E
Uma discussão para nos iluminar:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101224/not_imp657702,0.php (Material enviado por email por Camila Rodrigues)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O humanismo necessário de Karl Max: O maior filósofo de todos os tempos.

Foto: Kleber Moura*

"O homem feliz é aquele que faz os outros felizes"
(Karl Max)

"A melhor profissão, portanto, é aquela que proporciona ao homem a oportunidade de trabalhar pela felicidade do maior número de pessoas, isto é, pela humanidade."

Já no fim da vida, sabendo das tolices que eram ditas e praticadas em seu nome, Max brincou com Angels afirmando: " O que é certo é que eu Max, não sou marxista"

Carl Max nasceu em 5 de maio de 1818, na alemanha
- filho de um advogado bem conceituado da classe média. morreu em 14 de março de 1883 - Sua obra principal é o "Manifesto Comunista" - O Manifesto Comunista faz uma dura crítica ao modo de produção capitalista e na forma como a sociedade se estruturou através desse modo. Busca organizar o proletariado como classe social capaz de reverter sua precária situação e descreve os vários tipos de pensamento comunista, assim como define o objetivo e os princípios do socialismo científico.

Os governos que implantaram o comunismo no mundo, de certa maneira fracassaram pela volúpia de poder revelada pelos seu dirigentes. Mas há uma atualidade nas obras de Max quando se constata a crescente 'proletarização" das classes médias em todo planeta e mais evidentemente nos países emergentes, como o Brasil.

(Fonte parcial: Wikipédia - http://www.blogger.com/pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx - Kleber Moura (foto) é Artista plástico formado pela Escola Guignard, em Belo Horizonte - Contato: kleberdemoura@ig.com.br - Celular (31) 8499 6406. )

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Abaixo-assinado por reajuste salarial dos professores no Brasil


Professores podem ter o mesmo reajuste salarial dos senadores.
Os senadores Cristovam Buarque e Pedro Simon apresentaram, em 16/12/2010, projeto de lei estendendo o mesmo reajuste salarial concedido aos senadores


para o Piso Salarial Profissional Nacional para os professores da educação básica das escolas públicas brasileiras.

Com o reajuste de 61,78% do aumento dos senadores, o piso salarial dos professores passará de 1.024,00 para R$ 1.656,62, valor inferior ao valor pago aos parlamentares a cada mês: R$ 26.723,13.

Para o senador Cristovam Buarque, a desigualdade salarial é substancial, talvez a maior em todo o mundo, com conseqüências desastrosas para o futuro do Brasil.
Na opinião do senador, a aprovação do reajuste de 61,78% para os professores da educação básica permitirá, ao Senado, uma demonstração mínima de interesse com a educação das nossas crianças e a própria credibilidade da Casa.

Pelo exposto solicito que apoie o Abaixo-assinado que está disponível em: www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4645 , e não deixe de divulgar.
Atenciosamente.
Omar Costa

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Especialistas fazem previsões para 2011 - No Mais Você - Veja os aspectos e condições, do Brasil e do mundo e da performance de Dilma.

Previsões de búzios (ano d'Oxum), cartas de tarô e astrologia para este e os próximos sete anos, envolvendo clima, política, as caracteristicas e atuação da presidente eleita Dilma. A regência planetária dos dias da semana. E os grandes aspectos astrológicos e econômicos que vão transformar o Brasil e o mundo.


O ano d'Oxum é muita água e (esperamos) de bênçãos. Veja o clipe com David Moraes e Pedro Baby - música de Vevé Calazans e Gérônimo. A cidade D'Oxum (onde deve ela deve ser mais amada) é naturalmente, Salvador -