terça-feira, 22 de março de 2016

BISPO DE CRATEÚS DIZ QUE CNBB NÃO APÓIA GOLPE NO BRASIL - Aleluia!!!


Ao participar do encerramento dos festejos religiosos de São José, em Tauá, o Bispo da Diocese de Crateús, Dom Ailton Menegussi alertou a população para a possibilidade de um golpe no país.

quinta-feira, 17 de março de 2016

É a Dilma ou a Globo!

PF está no Golpe do Moro/Marinho

FONTE: http://www.conversaafiada.com.br/
https://www.youtube.com/watch?v=W7_wplYgHB8




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Nassif sabia: Janot é o cérebro do Golpe

Janot mandou divulgar grampo da Presidenta da República!
publicado 19/03/2016
bessinha lista de furnas
Saiu no Jornal GGN, de Luis Nassif:

Folha confirma existência de alto comando na Lava Jato

Jornal GGN - De acordo com a Folha de S. Paulo, investigadores da Lava Jato afirmam que Rodrigo Janot, procurador-geral da República, foi avisado e deu aval para divulgar os grampos das conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes do pedido do fim do sigilo das investigações. A Procuradoria-Geral da República nega que tivesse conhecimento dos áudios antes de sua divulgação, na última quarta-feira (16).
Os investigadores de Curitiba dizem que foram avisados primeiramente integrantes do grupo da PGR sobre a existência e o contéudo das gravações, informação que teria sido levada imediamente para Janot, que está em viagem oficial pela Europa. De lá, ele teria autorizado o pedido do fim de sigilo sobre os grampos do ex-presidente. Leia mais abaixo:

Da Folha

Janot deu aval para divulgação de áudios de Lula, dizem investigadores

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi avisado e deu aval para a divulgação das conversas telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de pedirem o fim do sigilo sobre a investigação do petista, segundo a Folha apurou junto a investigadores da Lava Jato.

Indagada, a Procuradoria-Geral da República negou que tivesse conhecimento da existência dos áudios antecipadamente, isto é, antes de eles virem a público na última quarta (16). Os áudios elevaram a temperatura política da crise e levantaram a suspeita de que Dilma e Jaques Wagner, então chefe da Casa Civil, podem ter agido para blindar o petista.

Segundo a Folha apurou junto a investigadores de Curitiba, primeiro foram avisados integrantes do grupo da PGR sobre a existência e o conteúdo geral dos áudios envolvendo Lula. A informação teria sido imediatamente levada a Janot, que, da Europa, onde está em viagem oficial, teria dado o sinal verde para procuradores de Curitiba pedirem o fim do sigilo sobre o conteúdo dos grampos do ex-presidente.

Segundo um dos investigadores, Janot não foi informado da existência do telefonema dado pela presidente Dilma a Lula, ocorrido às 13h32 da quarta (16), porque ele ainda não havia sido juntado aos autos pela Polícia Federal.

Na conversa, a presidente ligou para o antecessor e combinou a entrega do termo de posse de Lula como ministro na Casa Civil, o que foi interpretado como uma manobra para proteger o ex-presidente da possibilidade de prisão pelo juiz Sergio Moro.

Janot, contudo, teria sido avisado das linhas-gerais dos conteúdos das outras conversas de Lula e deu aval para que a força-tarefa de Curitiba pedisse ao juiz Moro o fim do sigilo e a remessa dos autos à Procuradoria-Geral da República.

O pedido da força-tarefa foi protocolado na Justiça Federal de Curitiba às 13h39 e Moro decretou o fim do sigilo dos autos às 16h21 da mesma quarta-feira –pouco depois da PF anexar o áudio da conversa entre Lula e Dilma.

A colisão de versões entre a força-tarefa de Curitiba, que não agiu sem o conhecimento e a anuência de Janot, e o procurador-geral, que nega conhecimento prévio dos grampos, se dá em torno de áudios cuja legalidade está sendo questionada.

A conversa entre Dilma e Lula foi gravada após o juiz Moro ter determinado o fim das interceptações. No caso de Wagner, então chefe da Casa Civil e detentor de prerrogativa de foro no STF (Supremo Tribunal Federal), as primeiras interceptações em que aparece são do fim de fevereiro.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também afirma que a quebra de sigilo telefônico do advogado de Lula, Roberto Teixeira, autorizada por Moro, viola as prerrogativas da advocacia e pode anular o grampo.

Em tempo:


Advogados entregam à OAB manifesto que pede afastamento de Moro

por Luís Eduardo Gomes

Um grupo de advogados gaúchos ligados ao Movimento em Defesa do Estado Democrático de Direito realizou na manhã desta sexta-feira (18) um ato simbólico em frente à seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS) de entrega de um manifesto, assinado por mais de 700 advogados, que critica a condução do juiz federal Sérgio Moro na Operação Lava Jato, especialmente o fato de ele ter autorizado escutas telefônicas a advogados de defesa.

Além do ato, os advogados encaminharam eletronicamente nesta manhã o manifesto ao presidente do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia. “Estamos pretendendo demonstrar ao Conselho Federal, especialmente ao presidente Lamachia, que há graves crimes sendo cometidos nesse momento pelo juiz Moro e isto precisar ser mostrado à população”, afirma o advogado Jorge Garcia, um dos integrantes do movimento

Para Garcia, a indignação do movimento se dá especialmente pelos grampos a advogados de defesa. “Isto é crime, isto é inaceitável”, afirma, acrescentando ainda que eles pedem que a OAB faça uma representação junto ao Conselho Nacional de Justiça para pedir o afastamento de Moro da condução da Lava Jato. “Senão, ela, OAB, estará faltando com seu dever de zelar pelo cumprimento da Constituição. Não há dúvida que este juiz está indo além da sua competência, escolheu um lado, e não tem isenção nenhuma para as atitudes que toma quando viola o direito profissional dos advogados e quando viola desgraçadamente o princípio constitucional de presunção de inocência”, afirmou.

O grupo também critica a “pressa” do Conselho Federal da Ordem em encaminhar um pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. “Não há razão nenhuma em o conselho federal votar açodadamente um pedido de impeachment, onde o presidente do Conselho já sinalizou para isto sem consultar os advogados do Brasil. Embora exista um forte elemento da sociedade brasileira a se dividir nesse momento, não é função do conselho federal atropelar os fatos, ajudar a cercear direitos de defesa e, em nome disto, fazer um pedido de impeachment a ser encaminhado à Câmara Federal. Não é esse o momento para aumentar a crise”, ponderou.

Confira o manifesto:

Nós, advogadas e advogados do Rio Grande do Sul, integrantes do Movimento em Defesa do Estado Democrático de Direito, cientes do papel institucional da Ordem dos Advogados do Brasil, a quem cumpre a defesa da Constituição e da ordem jurídica do Estado Democrático de Direito, dirigem-se ao Presidente do Conselho Federal, o gaúcho Cláudio Lamachia, para:

1 – Denunciar a grave conduta do juiz federal Sérgio Moro, ao proceder e depois divulgar escutas telefônicas de particulares e autoridades, ao arrepio da Lei e da Constituição, abusando de seus poderes e invadindo competências de outras esferas judiciais, inclusive do Supremo Tribunal Federal, ponde em xeque a soberania da Nação e a independência dos Poderes;

2 – Denunciar também a inaceitável violação do sigilo profissional, envolvendo advogado e cliente, procedido na mesma oportunidade pelo mesmo magistrado, a que se somam diversos episódios de afronta às prerrogativas profissionais e de cerceio à ampla defesa dos advogados que atuam no rumoroso caso;

3 – Pugnar por medidas urgentes e efetivas de parte da OAB, no sentido do imediato afastamento do Sr. Sério Moro da condução do caso e de sua responsabilização pelo uso político de seu cargo e pela clara tentativa de lançar o país em um conflito civil de proporções inimagináveis.

4- Por fim, manifestamos nossa inconformidade em relação as manifestações que vem sendo feitas pelo presidente do Conselho Federal, sem ouvir as instancias da classe referendando direta e indiretamente às violações ao Estado Democrático De Direito e as ofensas às prerrogativas.

Porto Alegre, 17 de março de 2016.


O que Moro queria com o vazamento dos grampos?

Colocamos aqui o artigo do Consultor Jurídico sobre o grampo ilegal de ontem. Vamos explicar os crimes cometidos:
1) Moro poderia até ter levantado o sigilo do processo, porém jamais das ligações telefônicas interceptadas. Tendo feito isso, ele violou os artigos 8 e 10 da lei de comunicações telefônicas (9296/96). Inclusive o artigo 10 estabelece pena de reclusão de 2 a 4 anos para que faz isso com objetivos não autorizados na lei (objetivos políticos por exemplo).

2) A conversa entre Lula e Dilma ocorreu duas horas depois que já havia cessado a autorização para gravação, e mesmo assim ele divulgou o conteúdo no processo, sabendo que o conteúdo era ilegal. Aí foi mais uma prova de seu objetivo político. Além disso, ele não poderia ter tornado pública uma conversa que envolve uma pessoa com foro privilegiado (Dilma), com a suspeita de alguma irregularidade, sem ter consultado o STF, que é o foro constitucionalmente competente para analisar e julgar essa pessoa.
3)Ele também violou o artigo 13 da lei de segurança nacional (7170/83), ao repassar dados e documentos que no interesse do estado brasileiro são considerados sigilosos (comunicação do presidente da república). O artigo diz o seguinte na íntegra:
"Art. 13 - Comunicar, entregar ou permitir a comunicação ou a entrega, a governo ou grupo estrangeiro, ou a organização ou grupo de existência ilegal, de dados, documentos ou cópias de documentos, planos, códigos, cifras ou assuntos que, no interesse do Estado brasileiro, são classificados como sigilosos.
Pena: reclusão, de 3 a 15 anos."
Ao abrir o sigilo, ele repassou o dado telefônico sigiloso da presidência da república para o mundo inteiro. Organizações nacionais e estrangeiras, legais e ilegais.
Só nos artigos citados já teríamos uma pena de 19 anos de cadeia para Moro. É claro que tudo depende do judiciário, especialmente da interpretação que o STF fará dos fatos.
4) O correto seria hoje o governo ou a bancada no Congresso irem ao STF pedir a prisão preventiva de Moro (seria curioso, porque ele usa e abusa do instrumento). Além disso, caso não fosse deferida a prisão, que pelo menos ele fosse suspenso do exercício da função de juiz federal até que seja concluída a investigação sobre os fatos ocorridos ontem.
SEM COMPETÊNCIA
Sergio Moro divulgou grampos ilegais de utoridades com prerrogativa de foro
Por Pedro Canário e Marcos de Vasconcellos
Ao tornar públicas as gravações de telefonemas entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o juiz federal Sergio Fernando Moro divulgou material ilegal. De acordo com professores de Direito e advogados ouvidos pela ConJur, os grampos não poderiam ter perdido o sigilo, por dois motivos igualmente graves.
Primeiro, porque se um dos participantes da conversa tem prerrogativa de foro por função, caberia à primeira instância mandar as provas para a corte indicada. No caso, a presidente Dilma só pode ser processada e julgada (em casos de crimes comuns) pelo Supremo Tribunal Federal, conforme manda o artigo 102, inciso I, alínea “b”, da Constituição Federal.
Ou seja, a única decisão que Moro poderia tomar a respeito da gravação seria enviá-la ao Supremo, para que lá fosse decidido o que fazer com essas provas: abrir inquérito, abrir ação penal, arquivar, devolver etc. De acordo com a explicação do professor de Processo Penal da USP Gustavo Badaró, agora que Moro abriu o sigilo sem questionar o Supremo, se houver qualquer indício de crime cometido pela presidente nas conversas, as gravações não poderão ser usadas.
Pedro Serrano, professor de Direito Constitucional da PUC de São Paulo, é mais direto. Para ele, não há interpretação da Constituição que permita a um juiz de primeiro grau tornar público material sem qualquer decisão do STF.
O advogado Cezar Roberto Bitencourt, professor de Direito Penal da PUC do Rio Grande do Sul, também afirma a ilegalidade da divulgação dos grampos. "No momento em que o telefone interceptado conecta-se com autoridade que  tem foro privilegiado, o juiz não pode dar-lhe publicidade", afirma.
Planos políticos
Na gravação, Dilma aparece dizendo que enviou a Lula um envelope com um papel, o termo de posse. Nesta quarta-feira (16/3) à tarde, Lula foi nomeado ministro da Casa Civil, o que foi inclusive divulgado em edição extra do Diário Oficial da União.
A tese da oposição é que Lula só foi nomeado ministro para “ganhar” o direito a prerrogativa de foro por função. Isso seria corroborado com a fala de Dilma a Lula dizendo que ele usasse o termo de posse caso necessário. Dilma afirmou ter dito aquilo porque o ex-presidente não havia dado certeza sobre se compareceria à cerimônia de posse no cargo, marcada para esta quinta-feira (17/3) às 10h.
Outra autoridade com prerrogativa de foro no Supremo que aparece nas gravações divulgadas nesta quarta é Jacques Wagner, antecessor de Lula na Casa Civil e atual chefe de gabinete da presidente Dilma. Ele aparece reclamando de Claudio Lamachia, presidente do Conselho Federal da Ordem.
“Também é preciso ver os horários. Se Lula já estava ministro quando a conversa foi divulgada, a decisão foi ilegal”, completa Badaró. E se Lula não ainda não era ministro, Jacques Wagner era.
Relógio
O outro motivo é que, ao que tudo indica, as gravações das conversas foram ilegais, e Moro as divulgou sabendo disso. Pelo menos é o que mostram os horários em que os eventos foram publicados no site da Justiça Federal do Paraná.
Às 11h13 desta quarta-feira (16/3), Moro despachou que, como já haviam sido feitas “diligências ostensivas de busca e apreensão”, “não vislumbro mais razão para a continuidade da interceptação”. Por isso, ele determinou a interrupção das gravações.
Ato contínuo, informou à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal sobre o despacho. Às 11h44, Moro publicou uma certidão de que havia intimado por telefone o delegado da PF Luciano Flores de Lima a respeito da suspensão das gravações.

Entre 12h17 e 12h18, Moro enviou comunicados às operadoras de telecomunicações sobre a suspensão dos grampos. As interceptações são feitas, na verdade, pelas operadoras, a pedido da polícia, com autorização judicial. Portanto, uma hora depois da suspensão dos grampos, elas já estavam sabendo que não deveriam atender a nenhum pedido nesse sentido.
Só que a conversa em que Dilma avisa a Lula que ele vai receber o termo de posse como ministro da Casa Civil aconteceu às 13h32. A própria Polícia Federal foi quem contou isso ao juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, onde corre a “lava jato” e as investigações sobre Lula.  Em comunicado enviado à vara às 15h34, o delegado Luciano Flores conta a Moro sobre o conteúdo.
Por volta de uma hora depois, às 16h21, Moro determina o levantamento do sigilo do processo inteiro, dando ao público acesso a tudo o que está nos autos, inclusive a gravação da conversa entre Dilma e Lula.
“Na melhor das hipóteses, o juiz foi imprudente”, comenta Badaró. “Se havia um despacho dele mesmo mandando cessar as interceptações, qualquer gravação feita depois disso é ilegal.”
Já para Cezar Bitencourt, "houve, no mínimo, má-fé". "Essa gravação, após encerrada a autorização judicial, é uma interceptação ilegal, e a sua divulgação também é ilegal, pois feita com a consciência de que se tratava de uma gravação ilegal. Houve crime de quebra de sigilo telefônico ilegalmente. Houve também falta administrativa, que deverá ser apurada pelo CNJ."
Sigilo obrigatório
O criminalista Alberto Zacharias Toron concorda. Ele lembra que o artigo 8º da Lei 9.296/1996, a Lei das Interceptações, é clara em dizer que os grampos telefônicos e suas respectivas transcrições são sigilosas. Já o artigo 10 diz que “constitui crime”, com pena de dois a quatro anos de prisão, quebrar segredo da Justiça, conforme lembra o advogado Marcelo Leal de Lima Oliveira, do Eduardo Antônio Lucho Ferrão Advogados Associados.
“Ainda que o juiz queira abrir o sigilo do inquérito, jamais poderia tê-lo feito em relação às interceptações. Essa divulgação me parece marcada por flagrante ilegalidade”, afirma o Toron. “É muito espúrio que um juiz divulgue isso para causar comoção popular. É mais uma prova de que o juiz busca aceitação popular, de que ele busca sua legitimação no movimento popular. Sua aceitação não vem da aplicação da lei, vem da mobilização do povo, o que é muito característico do fascismo, não do Estado Democrático de Direito.”
Morogate
O professor de Processo Penal Lenio Streck acredita que se pode chamar o caso de “Morogate”. É uma referência ao caso das escutas ambientais instaladas numa reunião do Partido Democrata, nos Estados Unidos, a mando do então presidente, Richar Nixon. O episódio ficou conhecido como Watergate, em homenagem ao prédio em que as escutas foram instaladas, e resultou na renúncia de Nixon.
“Imaginemos que, para pegar um presidente, sejam feitos vários grampos envolvendo pessoas que o cercam, como a secretária executiva. A vingar a tese de Moro de que não há mais sigilo [em conversas envolvendo autoridades, desde que elas não tenham sido diretamente grampeadas], todos os segredos da República poderiam ser divulgados. Uma cadeia de contatos que exporiam todo tipo de assunto que o Presidente da República falasse com pessoas sem foro”, analisa Lenio. “Quem examinar esse fato à luz da democracia, dirá: Moro foi longe demais.”
Já Daniel Gerber, também do escritório Lucho Ferrão Advogados, afirma que, no caso da presidente, o levantamento do sigilo é ainda pior, pois suas conversas podem envolver assuntos estratégicos para o país.  “Isto jamais poderia ser desvelado por um juiz, principalmente, sendo um de primeira instância” finaliza.
Apoio a Moro
O presidente do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia, comemorou a decisão de Moro. Segundo ele, a sociedade tem o direito de ter acesso a todas as informações.
“A OAB tem cobrado o fim do sigilo desses processos. O Direito Constitucional à informação precisa ser garantido nesse momento turbulento da história do país. As pessoas precisam ter condições de saber como decidir o que fazer, como opinar”, afirmou, em nota. Lamachia também pediu acesso aos depoimentos dados pelo senador Delcídio Amaral na “lava jato”, o que ainda estava sob sigilo na época. Queria acesso aos documentos para instruir um pedido de impeachment da presidente Dilma.
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) também manifestou apoio a Moro. Em nota, disse que “as decisões tomadas pelo magistrado federal no curso deste processo foram fundamentadas e embasadas por indícios e provas técnicas de autoria e materialidade, em consonância com a legislação penal e a Constituição Federal, sempre respeitando o Estado de Direito.
“No exercício de suas atribuições constitucionais, o juiz federal Sérgio Moro tem demonstrado equilíbrio e senso de justiça”, conclui a nota.
Ao explicar a decisão em que levantou o sigilo, o juiz federal Sergio Fernando Moro diz que não há qualquer defesa de intimidade ou interesse social "que justifiquem a manutenção do segredo em relação a elementos probatórios relacionados à investigação de crimes contra a Administração Pública".
*Texto alterado à 1h08 do dia 17/3 de 2016 para acréscimo de informações.
FONTE: http://www.conjur.com.br/2016-mar-16/moro-divulgou-grampos-ilegais-autoridades-prerrogativa-foro

quarta-feira, 16 de março de 2016

sexta-feira, 11 de março de 2016

Sérgio Moro, um juiz a serviço da TV Globo e do PSDB

Os principais interessados na Operação Lava Jato são o  PSDB  e as multinacionais do petróleo. Ambos clientes   da esposa de  Sérgio Moro

Emanuel Cancella
A esposa do juiz Sérgio Moro, que está à frente da Operação Lava Jato, advoga para o PSDB do Paraná e para multinacionais de petróleo. A denúncia foi publicada no Wikleaks.

O fato já seria suficiente para inviabilizar a participação do juiz Moro no processo que apura a corrupção na Petrobrás (Operação Lava Jato). O Código de Processo Civil, em seu artigo 134, manda arguir o impedimento e a suspeição do juiz: “ IV- Quando nele estiver como advogado da parte o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguínio ou afim, em linha reta: ou na linha colateral até o segundo grau”.

Mais claro impossível. Ora, quem são os principais interessados na Operação Lava Jato, que afeta diretamente a Petrobrás? O PSDB e as multinacionais do petróleo, clientes da mulher de Moro! São eles os grandes beneficiados com essa Operação.

Na véspera da eleição presidencial, a Revista Veja estampou uma foto da então candidata Dilma, afirmando: “Dilma e Lula sabiam da corrupção na Petrobras”. A TV Globo repercutiu no Jornal Nacional. 

A capa da Veja – um panfleto pró-Aécio – e o noticiário da emissora de maior audiência (ainda que decadente) manipularam até o final e certamente conseguiram arrancar alguns milhões de votos da presidenta, embora não o suficiente para derrotá-la.

Depois do estrago causado, a farsa montada pela Veja e pela Globo foi desmentida. O próprio advogado do doleiro Alberto Youssef (suposto delator) assegurou que “o seu cliente não fez declaração alguma envolvendo os nomes de Lula e Dilma”.  Quem provavelmente “sabia” da manipulação montada, era o juiz Sérgio Moro.

Parcialidade e blindagens se revelam como um novo escândalo
A sociedade não deve nenhum respeito a um juiz que extrapola suas funções e, sem nenhuma base jurídica, destrata a autoridade máxima do país. É o que aconteceu no segundo turno das eleições presidenciais, quando foram veiculadas as acusações – depois desmentidas. Por esse fato, o juiz Sérgio Moro deveria se desculpar publicamente.

Por mais que os brasileiros queiram ver na cadeia corruptos e corruptores -  também me incluo entre os indignados - não é possível aceitar que a Justiça tenha dois pesos e duas medidas. O juiz Sérgio Moro mantém preso o tesoureiro do PT, mas não mandou prender os tesoureiros dos demais partidos citados em delação premiada, dentro da mesma operação, dentre os quais havia políticos do PSDB, PMDB, PP e outros. O tesoureiro do PSDB, Marcio Fortes, que foi tesoureiro de campanha de FHC e de José Serra, além do envolvido com o PSDB na Lava Jato é titular de conta para lavagem de dinheiro no HSBC da Suíça. Mas continua solto.

A parcialidade de muitos juízes se revela como um novo escândalo, tão grande quanto aqueles que apuram. Pior é a blindagem de personagens, como o atual presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha. Será ele refém ou artífice de um projeto conservador em andamento que pratica uma verdadeira devassa, derrubando conquistas históricas da sociedade civil e dos trabalhadores?

Por que não são investigados e punidos os empresários de comunicação que falam e escrevem o que bem entendem, contra tudo e contra todos, sem nenhuma regulamentação? 

Por que esses escândalos não têm a mesma repercussão na mídia? O que se diz é que órgãos de comunicação também estariam envolvidos, em escândalos bilionários, como o Swisslaikes, Zelotes e Trensalão.

A lei determina que todos os envolvidos em corrupção, corruptos e corruptores, depois da ampla defesa e, se condenados, sejam presos e os bens adquiridos por meio da corrupção sejam ressarcidos. Mas a regra deveria valer para todos os partidos!

A TV Globo deu ao juiz Sérgio Moro o título de personalidade do ano. A TV Globo apoiou e cresceu à sombra da ditadura, foi contra as eleições diretas e, no governo de FHC, na década de 1990, fez campanha pela privatização da Petrobrás, comparando a estatal a um paquiderme e chamando os petroleiros de marajás.

A Globo e o PSDB sempre defenderam a privatização da Petrobrás. O seu projeto de país tem sido derrotado nas urnas. Mas, por vias transversas, está sendo retomado. É o que aponta o projeto do senador do José Serra que retira a Petrobrás como operadora única do pré-sal e acaba com o regime de partilha, retornando ao pior modelo, que é o de concessão, instituído em 1997 pelo entreguista FHC.

Como funcionário da Petrobrás e brasileiro não posso aceitar calado essa tramoia contra a empresa que é o maior patrimônio da nação e a única que pode pagar a dívida social que temos com nosso povo. A sociedade não pode permitir que a Globo e o PSDB destruam a Petrobrás.
___________
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

FONTE: http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica

The New York Times detona a Globo: "TV que ilude o Brasil"

The New York Times faz crítica-denúncia à Rede Globo: "TV irrealidade que ilude o Brasil"

A jornalista Vanessa Barbara apresentou uma dura crítica à Rede Globo em sua coluna no The New York Times  na última semana.

No artigo traduzido e veiculado no Brasil pelo UOL, a também colunista do Estadão e editora do site literário “A Hortaliça”, analisou um dia de programações da emissora e descreveu o ato de assistir ao canal como “se acostumar a chavões e fórmulas cansadas”.

As críticas vão dos telejornais aos talk shows e novelas.
Veja o texto na íntegra:
No ano passado, a revista “The Economist” publicou um artigo sobre a Rede Globo, a maior emissora do Brasil. Ela relatou que “91 milhões de pessoas, pouco menos da metade da população, a assistem todo dia: o tipo de audiência que, nos Estados Unidos, só se tem uma vez por ano, e apenas para a emissora detentora dos direitos naquele ano de transmitir a partida do Super Bowl, a final do futebol americano”.
Esse número pode parecer exagerado, mas basta andar por uma quadra para que pareça conservador. Em todo lugar aonde vou há um televisor ligado, geralmente na Globo, e todo mundo a está assistindo hipnoticamente.
Sem causar surpresa, um estudo de 2011 apoiado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que o percentual de lares com um aparelho de televisão em 2011 (96,9) era maior do que o percentual de lares com um refrigerador (95,8) e que 64% tinham mais de um televisor. Outros pesquisadores relataram que os brasileiros assistem em média quatro horas e 31 minutos de TV por dia útil, e quatro horas e 14 minutos nos fins de semana; 73% assistem TV todo dia e apenas 4% nunca assistem televisão regularmente (eu sou uma destes últimos).
Entre eles, a Globo é ubíqua. Apesar de sua audiência estar em declínio há décadas, sua fatia ainda é de cerca de 34%. Sua concorrente mais próxima, a Record, tem 15%.
Assim, o que essa presença onipenetrante significa? Em um país onde a educação deixa a desejar (a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico classificou o Brasil recentemente em 60º lugar entre 76 países em desempenho médio nos testes internacionais de avaliação de estudantes), implica que um conjunto de valores e pontos de vista sociais é amplamente compartilhado. Além disso, por ser a maior empresa de mídia da América Latina, a Globo pode exercer influência considerável sobre nossa política.
Um exemplo: há dois anos, em um leve pedido de desculpas, o grupo Globo confessou ter apoiado a ditadura militar do Brasil entre 1964 e 1985. “À luz da História, contudo”, o grupo disse, “não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original”.
Com esses riscos em mente, e em nome do bom jornalismo, eu assisti a um dia inteiro de programação da Globo em uma terça-feira recente, para ver o que podia aprender sobre os valores e ideias que ela promove.
A primeira coisa que a maioria das pessoas assiste toda manhã é o noticiário local, depois o noticiário nacional. A partir desses, é possível inferir que não há nada mais importante na vida do que o clima e o trânsito. O fato de nossa presidente, Dilma Rousseff, enfrentar um sério risco de impeachment e que seu principal oponente político, Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, está sendo investigado por receber propina, recebe menos tempo no ar do que os detalhes dos congestionamentos. Esses boletins são atualizados pelo menos seis vezes por dia, com os âncoras conversando amigavelmente, como tias velhas na hora do chá, sobre o calor ou a chuva.
A partir dos talk shows matinais e outros programas, eu aprendi que o segredo da vida é ser famoso, rico, vagamente religioso e “do bem”. Todo mundo no ar ama todo mundo e sorri o tempo todo. Histórias maravilhosas foram contadas de pessoas com deficiência que tiveram a força de vontade para serem bem-sucedidas em seus empregos. Especialistas e celebridades discutiam isso e outros assuntos com notável superficialidade.
Eu decidi pular os programas da tarde –a maioria reprises de novelas e filmes de Hollywood– e ir direto ao noticiário do horário nobre.
Há dez anos, um âncora da Globo, William Bonner, comparou o telespectador médio do noticiário “Jornal Nacional” a Homer Simpson –incapaz de entender notícias complexas. Pelo que vi, esse padrão ainda se aplica. Um segmento sobre a escassez de água em São Paulo, por exemplo, foi destacado por um repórter, presente no jardim zoológico local, que disse ironicamente “É possível ver a expressão preocupada do leão com a crise da água”.
Assistir à Globo significa se acostumar a chavões e fórmulas cansadas: muitos textos de notícias incluem pequenos trocadilhos no final ou uma futilidade dita por um transeunte. “Dunga disse que gosta de sorrir”, disse um repórter sobre o técnico da seleção brasileira. Com frequência, alguns poucos segundos são dedicados a notícias perturbadoras, como a revelação de que São Paulo manteria dados operacionais sobre a gestão de águas do Estado em segredo por 25 anos, enquanto minutos inteiros são gastos em assuntos como “o resgate de um homem que se afogava causa espanto e surpresa em uma pequena cidade”.
O restante da noite foi preenchido com novelas, a partir das quais se pode aprender que as mulheres sempre usam maquiagem pesada, brincos enormes, unhas esmaltadas, saias justas, salto alto e cabelo liso. (Com base nisso, acho que não sou uma mulher.) As personagens femininas são boas ou ruins, mas unanimemente magras. Elas lutam umas com as outras pelos homens. Seu propósito supremo na vida é vestir um vestido de noiva, dar à luz a um bebê loiro ou aparecer na televisão, ou todas as opções anteriores. Pessoas normais têm mordomos em suas casas, que são visitadas por encanadores atraentes que seduzem donas de casa entediadas.
Duas das três atuais novelas falam sobre favelas, mas há pouca semelhança com a realidade. Politicamente, elas têm uma inclinação conservadora. “A Regra do Jogo”, por exemplo, tem um personagem que, em um episódio, alega ser um advogado de direitos humanos que trabalha para a Anistia Internacional visando contrabandear para dentro dos presídios materiais para fabricação de bombas para os presos. A organização de defesa se queixou publicamente disso, acusando a Globo de tentar difamar os trabalhadores de direitos humanos por todo o Brasil.
Apesar do nível técnico elevado da produção, as novelas foram dolorosas de assistir, com suas altas doses de preconceito, melodrama, diálogo ruim e clichês.
Mas elas tiveram seu efeito. Ao final do dia, eu me senti menos preocupada com a crise da água ou com a possibilidade de outro golpe militar –assim como o leão apático e as mulheres vazias das novelas.
FONTE: http://www.pragmatismopolitico.com.br/  
REDE GLOBO 17/NOV/2015 ÀS 17:26

sábado, 5 de março de 2016

VALE VER DENOVO - Democratização da Mídia, Fundamentalismo Religioso e o Caso Malafaia

O canal Trocando Ideia convidou Ricardo Boechat, um dos maiores jornalistas do Brasil, para trocar uma ideia sobre a Democratização da Mídia, Fundamentalismo Religioso e o Caso Malafaia.


Boechat responde a Silas Malafaia ao vivo na BAND.

Na manhã da sexta-feira dia 19 de Junho de 2015, o jornalista Ricardo Boechat critica em seu programa de rádio alguns líderes evangélicos que pregam discursos de ódio, afirmando que eles têm uma parcela de culpa na recente onda de crimes contra líderes de religiões espíritas ( ).
O pastor Silas Malafaia em seguida posta em seu Twitter mensagens acusando Boechat de ele sim fazer um discurso de ódio contra os evangélicos e o "chama" para um debate cara-a-cara. Então o jornalista dá a resposta acima ao vivo em seu programa.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Assista a transmissão do julgamento de Eduardo Cunha no STF. Use seu jurisiquês




Supremo Tribunal Federal está julgando a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Eduardo Cunha. A sessão definirá se o deputado, passará ou não à condição de réu numa ação penal. Acompanhe. 



CORRUPÇÃO02/MAR/2016 ÀS 16:38
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FONTE:  http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/03/ao-vivo-assista-a-transmissao-do-julgamento-de-eduardo-cunha-no-stf.html


Saiba Mais - Tutela e curatela

O advogado Marcelo Batista fala sobre a tutela e a curatela. Em entrevista produzida pela TV Justiça, ele explica definição desses institutos jurídicos, como são feitas as escolhas de tutor e curador, quais são os critérios para exercer essas funções, se é obrigatório aceitar a indicação e há prazo para o encerramento da tutela.
O advogado esclarece ainda como é feita a prestação de contas do tutor ou curador, se a criança pode escolher quem irá tutelá-la, os tipos de curatela e de que forma se dá a interdição de uma pessoa.