quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Médico cubano no Brasil encanta pacientes em posto de saúde. - Em Sabará, BH - MG

Médico cubano encanta pacientes em posto de saúde. Profissional de 32 anos do programa Mais Médicos é elogiado por pacientes: "atuação perfeita" Na sala de espera lotada do posto de saúde Vilas Reunidas, no bairro Vila São José, em Sabará, na Grande BH, o burburinho é um só: todos os pacientes querem conhecer o médico cubano Jorge Alberto Gil de Montes Santana. Há cerca de dois meses no Brasil e 20 dias atuando na unidade, o profissional, vindo da cidade de Viñales, parece ter sido aprovado pelos usuários. A costureira Elza Pereira de Freitas, de 52 anos, afirma que ficou surpresa com a qualidade do atendimento. 

Segundo ela, embora “um pouquinho difícil” entender o que o profissional diz, o esforço valeu a pena. Já Maria de Lourdes Abolar, de 55 anos, chegou à unidade com a perna engessada e se queixando de dores na coluna. Saiu da consulta satisfeita e fez planos de voltar a ser atendida pelo cubano. 


Médico Jorge Alberto Gil de Montes Santana (Foto: r7) 

— Por ele ser estrangeiro, a gente tem que prestar mais atenção, mas ele conversou direito. Ele foi muito bem, da próxima vez vou marcar direto com ele. A opinião é compartilhada pelos outros profissionais que convivem com o médico no posto, que possui quatro clínicos gerais, dois ginecologistas, um pediatra, três enfermeiras e três técnicas de enfermagem. A gerente do local, por onde passam cerca de 300 pessoas diariamente, Fabrícia Víncola, classifica a atuação de Santana como “perfeita”. Para ela, a experiência com os estrangeiros só seria melhor “mandando mais”. 

— Ele é muito cauteloso, inteligente e tem muito discernimento. Além disso, tem sido muito atencioso com os pacientes, é muito difícil acontecer de não entender alguma coisa. Aos 32 anos e formado há sete, o médico acredita que sua presença no posto causou um certo estranhamento no início. A resistência, no entanto, passou, e ele conta que já se sente à vontade durante as consultas. médico cubano belo horizonte 

— Os pacientes são todos iguais. A medicina é uma só no mundo todo e o médico é um só. São, geralmente, as mesmas doenças, exceto algumas que são próprias do Brasil e não existem em Cuba, como a leishmaniose. Casado e pai de uma filha de dois anos, esta não é a primeira vez que o profissional deixa a família em casa para atuar em outros países. Ele já trabalhou durante um período na Bolívia. Mesmo sem esconder a saudade de casa, ele explica que “mineiros e cubanos são muito parecidos”, o que facilitou sua adaptação. 

— Temos uma particularidade na nossa formação em Cuba, que é muito humana. Por isso, se o Brasil está precisando elevar seus índices de saúde pública, nós vamos ajudar.

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br

terça-feira, 29 de outubro de 2013

...Enquanto isso no Vaticano: Bispo que gastou 31 mi é "suspenso" pelo papa.

O Vaticano suspendeu um bispo alemão pelos gastos considerados excessivos e mandou uma mensagem a todo o clero: não vai tolerar ostentação. Nesta quarta-feira, 23, o papa Francisco anunciou que o bispo de Limburg, na Alemanha, Franz-Peter Tebartz-van Elst, deveria ser mantido fora de atividade, depois que gastou € 31 milhões (quase R$ 93 milhões) para renovar sua residência oficial.
O papa, desde o primeiro dia de seu mandato, havia deixado claro que queria uma "Igreja pobre para os pobres" e que a função dos religiosos era servir. O bispo Franz-Peter acabou se transformando num primeiro teste para o argentino, que há três dias havia solicitado uma reunião com o alemão e nesta quarta-feira o afastou.
Em nota, o Vaticano apenas indicou que seria "apropriado um período de ausência da diocese". "Uma situação foi criada na qual o bispo não pode mais exercer suas funções episcopais", diz o texto. Em um país onde parte dos impostos dos cidadãos vai para a Igreja, o bispo acabou ganhando notoriedade por seus gastos. Fiéis e ONGs pediram sua demissão depois das revelações de que apenas o banheiro de sua casa teria custado 15 mil euros. Uma mesa para reuniões foi avaliada em € 25 mil. Uma capela privada também foi erguida, no valor de € 2,9 milhões.
Foto: Fredrik Von Erichsen/EFE
A extravagância ia além. Numa missão para visitar pobres na Índia, o bispo viajou em primeira classe. Mas foi o fato de ele ter mentido sobre os gastos que convenceu o papa a afastá-lo. Originalmente, a residência deveria ter custado € 5,5 milhões. Mas o valor final foi seis vezes maior. Até o governo da chanceler Angela Merkel saudou a decisão, indicando sua "esperança de que isso seja uma resposta 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

“Nossos povos são vítimas dos meios de comunicação!" - EVO MORALES -

Morales foi designado professor honorário da cátedra livre Por Uma Comunicação Social para a Emancipação da América Latina (Foto: Bernardino Ávila/Página/12)

Tradução: Jadson Oliveira - http://blogdejadson.blogspot.com.br/
Ao ser homenageado na Universidade de La Plata (Argentina), o presidente da Bolívia analisou o papel dos meios de comunicação, que “fazem negócio desinformando”. Falou de sua experiência em relação aos órgãos de imprensa: “Estiveram sempre nas mãos de empresários anti-pátria, anti-América Latina”.


Por Ailín Bullentini, no jornal argentino Página/12, edição de 16/10/2013

Parado no palco, Evo Morales recordou seus tempos de dirigente sindical no Trópico de Cochabamba, quando já se vislumbrava seu destino de primeiro presidente de origem indígena da Bolívia: naqueles dias naquela zona cocaleira (produtora de folha de coca) “só havia uma rádio, La Voz del Trópico, custeada pelos Estados Unidos”, na qual “estava proibido falar do sindicalismo local, da folha de coca, tocar música ligada à nossa identidade”, e através da qual, disse Morales, os EUA “queriam dividir todas as organizações sociais da região, enfrentar-nos”. Este objetivo é, segundo sustentou o presidente boliviano, o de todos os meios privados de comunicação: “Os povos somos vítimas dos meios de comunicação em mãos de empresários, somos submetidos por eles a suas mentiras”, sentenciou num ato organizado pela Faculdade de Jornalismo e Comunicação Social da Universidade Nacional de La Plata (capital da província – estado – de Buenos Aires), para nomeá-lo professor honorário da sua recém criada cátedra livre Por Uma Comunicação Social para a Emancipação da América Latina.

O relato inicial, e sobretudo seu final, foi o toque inaugural da cátedra, cujo programa foi aberto com a conferência de Morales: “Decidimos que tínhamos que comprar uma rádio – definiu o presidente -. Mobilizamos cinco bolivianos por cada filiado, conseguimos o dinheiro, mas não nos deram a permissão. Começamos assim mesmo, de maneira clandestina, e então a rádio dos Estados Unidos perdeu toda audiência”. A Rádio Soberania é hoje uma das tantas que formam a rede de rádios comunitárias por toda a Bolívia e cumpre, como as demais, as funções que, segundo Morales, regem todo meio de comunicação: “Educar e informar, mas também dizer a verdade e contribuir para a libertação dos povos”, concluiu.  
(...) 

“É tempo de falar de companheiros e companheiras”, quebrou o gelo a decana da faculdade anfitriã, Florencia Saintout, logo após os hinos de ambos os países e da entrega de dezenas de presentes a Morales da parte de agrupações políticas, organizações sociais da comunidade boliviana na Argentina e do Conselho Comunal platense, que em forma de reconhecimento lhe entregaram camisetas, fotografias, livros, além do título de cidadão ilustre da capital provincial. “Estou surpreso com tanta concentração de gente”, diria mais tarde o presidente boliviano, ao admirar as dezenas de compatriotas que, agrupados em diferentes coletivos, se aproximaram do parque da faculdade para escutá-lo.
(Foto: Página/12)
Saintout falou de Morales como o encarregado de inaugurar a cátedra livre aberta na casa de altos estudos: “Evo pertence ao grupo de presidentes latino-americanos que não se parecem com seus povos, mas sim que são seus povos e que devolveram a esperança à região”, destacou a decana, antes de mencionar os ex-presidentes da Venezuela e do Brasil, Hugo Chávez e Luiz Inácio Lula da Silva, e os atuais mandatários do Equador, Rafael Correa; do Brasil, Dilma Rousseff, e da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner. Por último, chamou a “combater a direita travestida dos meios de comunicação racista, classista e discriminatória, que tem horror e temor a presidentes mestiços, trabalhadores e mulheres que lutam pelos direitos de todos e todas”.


“Campanhas falsas, cheias de ressentimento e carentes de solidariedade”


Depois de receber a saudação de Juan Manuel Abal Medina, chefe do Gabinete do governo federal (equivalente no Brasil ao ministro-chefe da Casa Civil), que assegurou que “estão mudando os tempos na América Latina no sentido do protagonismo dos povos e sem volta atrás”, Morales se permitiu “compartilhar experiências” que, como presidente, lhe tocou viver com os meios de comunicação. Recordou campanhas midiáticas que no seu país sofreram os mineiros (trabalhadores de minas), os cocaleiros e o Estado; referiu-se à difusão da defesa da globalização, da privatização, do livre mercado, “campanhas falsas, cheias de ressentimento e carentes de solidariedade”. “O mais importante é saber de onde vem a informação ou a desinformação”, advertiu. “Os meios de comunicação nos diziam que o Estado não podia administrar porque é corrupto e incapaz, e os meios convencem as pessoas com tanta propaganda e lhes dizem que há que privatizar e aceitar a privatização da água, da luz, do gás (...) Nos pediam que sejamos aliados dos Estados Unidos, e nós, os povos originários, não podemos aceitar isso; nós nos libertamos do imperialismo, até expulsamos o embaixador e agora estamos mais sólidos política e democraticamente (...) Com certeza haverá cooperação entre os povos, mas não submissão.”


O mandatário da Bolívia assinalou que no seu país “os meios de comunicação estiveram sempre nas mãos de empresários anti-pátria, anti-América Latina, de empresários que fazem negócios com dirigentes da política neoliberal desinformando os povos, que são vítimas, somos submetidos a suas mentiras”.


Por último, mencionou que na Bolívia a falta de liberdade de expressão que essas empresas midiáticas denunciam existe, porém da parte dos jornalistas e seus patrões: “Creio que para aprofundar este modelo devemos tornar independentes os meios de comunicação. Eles se dizem sujeitos da liberdade de expressão, mas isso é o que sobra por parte do Estado; onde não há liberdade de expressão é entre o jornalista e o dono do jornal, do rádio ou da TV. Não é que todos os jornalistas sejam ruins, é que muitos deles estão submetidos aos interesses dos empresários (...) É importante formar novos companheiros e companheiras que, quando sejam profissionais, digam a verdade”. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Feminismo pra quê? "Crime passional": não é amor, é poder

Costumam chamar de "crimes passionais" casos que teriam sido movidos por amor. Não são. Amor não mata; o que mata é a sensação de poder que o ex-parceiro tem sobre a vítima.
por Nádia Lapa — publicado 16/10/2013 15:27, última modificação 16/10/2013 15:44
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde e do Mapa da Violência, o Brasil é o sétimo país com maior incidência de assassinatos de mulheres. São dez homicídios por dia. Ao abrir qualquer jornal, você verá notícias de algum caso "do dia". O de hoje é de Iolanda, uma jovem paulistana de 21 anos que foi atacada na academia na tarde de ontem pelo ex-namorado, com quem havia terminado o relacionamento na segunda-feira.  

A imprensa costuma chamar casos como o de Iolanda de "crimes passionais", como se eles tivessem sido movidos por amor. Não são. Amor não mata; o que mata é a sensação de poder que o ex-parceiro tem sobre a vítima. O criminoso tem certeza que a vítima lhe pertence. "Se ela não for minha, não vai ser de mais ninguém." É a completa desumanização da mulher, transformando-a em um objeto sobre o qual alguém tem propriedade, pelo simples fato de algum dia eles - proprietário e objeto - terem sido um "casal".  

Dizer que um homicídio tem caráter passional não serve de nada ao direito, posto que o tipo penal não reconhece a "paixão" como motivo para um assassinato. Pelo contrário: a pena pode ser aumentada se for reconhecido que o réu agiu com motivação torpe ou fútil, ou ainda sem dar possibilidade de defesa à vítima. Tramita hoje no Congresso o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher, que no seu relatório final tipifica o feminicídio, com pena de reclusão de 12 a 30 anos para assassinatos de mulheres com circunstâncias de violência doméstica ou familiar, violência sexual, mutilação ou desfiguração da vítima.  

Porque os "assassinos passionais" não apenas matam suas vítimas. Eles fazem questão de torturá-las, como fez Thiago da Silva Flores, que ateou fogo ao corpo da ex-namorada Pâmela. Depois de um ano passando por diversas cirurgias e tratamentos, Pâmela faleceu em agosto.  

O ódio presente nos crimes que dizem serem movidos por amor é evidente. Além do uso de artifícios cruéis, como no caso de Pâmela e na própria Maria da Penha, 6,2% dos assassinatos de mulheres são por estrangulamento/sufocação, enquanto 26% são por objeto cortante ou penetrante. Facadas.  

Mas a quem interessa dizer que tal crime é passional, que o réu estava sofrendo com a rejeição, ou que ele não conseguia enxergar a própria vida com a ausência da mulher amada? Com esse discurso, coloca-se o feminicídio como sendo de ordem privada; "em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher". Assim, afasta-se a necessidade de uma discussão geral e mudança social acerca destes crimes. Parece que havia algo entre os dois que justificaria o assassinato, a tortura, a violência. Lavamos as mãos e fingimos que, se chegarmos muito perto, estaremos invadindo a privacidade daquele casal.  

Um casal que não existe mais; primeiro porque a mulher quis sair, segundo porque ela foi morta por quem um dia confiou.  

O perfil do Twitter Machismo Mata traz diariamente notícias sobre crimes contra a mulher. O relatório da CPMI também analisa de perto casos emblemáticos, como o do estupro coletivo e assassinato em Queimadas, na Paraíba. Na imprensa, poucos casos aparecem. Geralmente de mulheres brancas, jovens, de classe média, quando, segundo o IPEA, 61% das mulheres assassinadas são negras. A própria imprensa invisibiliza outros recortes sociais que são vistos no feminicídio.  

Amor não mata. Machismo, sim.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/blogs/

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

MANIFESTAÇÕES NO RIO - Destaque só para a baderna - Força do movimento de PROFESSORES é ignorada no noticiário.

O noticiário focou nos baderneiros que quebravam a cidade e enfrentavam a polícia militar .  Nada foi dito do movimento dos professores.

por Edgard Catoira — publicado 08/10/2013 10:38, última modificação 08/10/2013 12:31

Mauro é um amigo querido. Nossas famílias costumam se encontrar e, particularmente eu, adoro ouvir o que ele pensa. Ele é um crítico atento à política praticada no Rio de Janeiro.Nesta segunda-feira, acabou indo à passeata de protesto dos professores do Rio, marcada para acontecer a partir das 17h na Candelária. Foi a pedido de sua filha, Cecília, de 11 anos, que há tempo desejava manifestar seu apoio aos professores da cidade.E lá foram os dois, pai e filha, se solidarizar com os manifestantes. Permaneceram no meio dos professores até que fogos começaram a explodir. Mas, antes, viram milhares de pessoas na Avenida Rio Branco, em paz, reivindicando seus direitos.   
Mauro também fotografou Cecília – à direita da foto ao lado – e uma amiga protestando ao lado dos mestres.
Já em casa, foram conferir na televisão o que tinha acontecido depois que saíram do Centro.
O que viram no noticiário, conta Mauro, era focado em baderneiros que quebravam a cidade e enfrentavam a PM. Nada foi dito do movimento importante dos professores, ou sobre o que eles pedem para garantir uma educação pública de qualidade. Tudo se resumia a um quebra-quebra. Professores, crianças, público em geral, sequer foram citados nas reportagens. Assim, para quem não esteve na passeata, o que houve, segundo o noticiário, foi mais um episódio lamentável.
A passeata, ao contrário, foi um sucesso. Apenas no final, descambou para violência, e pelos mesmos que, através de uma cortina literalmente de fumaça, escondem a essência dos movimentos que acontecem desde o mês de junho. Suspeito eu que esses vândalos possam fazer parte de uma tropa especial ligada ao governo, maior interessado em desqualificar os protestos e reduzir o número de participantes dos próximos que estão por vir.
Mauro desabafou, por mensagens a amigos, sua revolta ao acompanhar o noticiário quando chegou em casa. Com sua autorização, reproduzo literalmente seu protesto. Passo a palavra para o meu amigo:
Acabo de chegar da manifestação em favor da Educação. Lá fui por insistência de minha filha de 11 anos, empolgada com a possibilidade de se juntar aos seus professores e participar do que imaginava ser um momento importante da história.
E foi realmente um belo ato da cidadania. Crianças carregando cartazes, muita ironia, muito humor e muita convicção da importância do evento. Essa foi a verdadeira atmosfera da Avenida Rio Branco, totalmente tomada, da Presidente Vargas à Cinelândia, na maior parte do tempo.
Chegamos às 17 horas e fomos embora às 19:30 quando percebi que um grupo de jovens que soltava rojões poderia comprometer a nossa segurança. Mas a missão de todos que tomaram a Rio Branco, de protestar contra o prefeito Eduardo Paes e o governador Cabral, em favor da Educação Pública, me pareceu cumprida.
Chegamos em casa a tempo de assistir ao telejornal e, como imaginei, aquele pequeno grupo de jovens que soltava os rojões se apropriou do fim da manifestação. Mas o que mais chocou foi não foram as cenas dos recorrentes quebra-quebras; foi o tom e a cobertura da televisão.
Novamente, omitiram o principal, do significado de tanta gente na rua, para mostrar desordem, lixeiras incendiadas e vitrines depredadas, dando a entender que aquele fim de tarde e início da noite foram um erro. Afirmaram que o Sindicato dos Professores estimou 50 mil pessoas na rua e que a PM nem chegava a tanto. Custo a crer que o Sindicato dos Professores tenha fornecido esse número. Havia muito, muito mais.
Enfim... Não sou de partido bolivariano nem adepto do patrulhamento da imprensa. Sou um cidadão comum. Mas a cobertura da televisão sobre a manifestação ocorrida horas atrás me deu náuseas. Imediatamente lembrei-me de uma frase repetida por um querido amigo jornalista, uma frase do político americano Adlai Stevenson: “a imprensa separa o joio do trigo e publica o joio”. Sérgio Cabral e Eduardo Paes agradecem imensamente. Quem não esteve lá só viu o joio.”

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Jazz Festival Brasil - Tributo ao Brasil das Guitarras - BH - O Hino Nacional Brasileiro (aqui vai dando legenda para a foto).


Jazz Festival Brasil - Tributo ao Brasil das Guitarras.
No dia 28 de setembro a Praça Duque de Caxias em Santa Tereza - Belo Horizonte recebeu o Jazz Festival Brasil - Tributo ao Brasil das Guitarras. 
O evento gratuito contou com a presença de consagrados guitarristas: Andreas Kisser, Armandinho Macedo, Lanny Gordin, Edgard Scandurra, Frank Solari, Toninho Horta, Kiko Loureiro, Luiz Carlini, Marcelo Barbosa e Pepeu Gomes.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Conheça o Grupo de Apoio ao Protesto Popular - GAPP. Você não está sozinho


O GAPP (Grupo de Apoio ao Protesto Popular) começou em junho, nascemos das nuvens de gás lacrimogênio do dia 13/06, quando a repressão da PM de São Paulo feriu sem motivo manifestantes, transeuntes, senhoras, jornalistas, fotógrafos, deixando marcas que acenderam as chamas da luta popular que temos acompanhado. O povo se feriu, mas quem ajudou? A PM certamente não.

Para nós foi tudo muito rápido... a ideia de realizar primeiros socorros surgiu logo depois da manifestação grande de 1 milhão de pessoas da segunda-feira, a primeira idealização aconteceu no dia seguinte, os primeiros 10 voluntários foram convidados a se juntar na quinta-feira, e no sábado, o GAPP estreou na manifestação contra a PEC 37, ainda sem uniforme, compensando inexperiência com entusiasmo. E coragem, muita coragem. Ela é necessária, pois justamente quando mais atuamos é quando a tropa de choque está distribuindo violência, e requer uma dose considerável de coragem pra ficar ali, desviar das bombas, e chegar aos feridos.

De lá para cá foram muitas pessoas socorridas, muitos aprendizados, muito equipamento comprado, muita água distribuída, muita gaze utilizada, apanhamos da polícia, impedimos outras violências, batemos muita boca com capitão e major da PM, acompanhamos vítimas nos hospitais, iniciamos transmissão ao vivo das manifestações, fizemos muitos amigos, verdadeiros irmãos na rua, conhecemos membros da mídia independente e da convencional, e estamos cada vez mais lutando pra fazermos um melhor trabalho pra vocês. Nossa missão segue cuidar de quem luta pelo nosso povo, nosso país, e não vamos parar enquanto houver gente na rua.

No dia 7 de Setembro, o dia onde nós mais "trabalhamos", socorremos 8 pessoas... de meninas jovens feridas no rosto por cassetete, até fraturas expostas por atropelamento. Acompanhamos o Vitinho, que perdeu a visão do olho direito por estilhaço de granada no hospital. A luta começou as 10 da manhã, a última vítima que socorremos foi encaminhada para o hospital as 21:00, e estive com o Vitor até 03 da manhã, quando ele finalmente foi internado e dormiu. Enquanto ele não dormisse, nós também não iríamos.

Só tenho que agradecer todo o apoio que tivemos esse tempo todo. Pessoas que se engajaram com nosso conceito nos deram muito... a designer que fez nosso logo, projetou nosso uniformes, a advogada que ajudou a nos conceituar, as pessoas que fizeram nossos vídeos, a farmácia que nos doou material de primeiros socorros repetidas vezes, e principalmente, nossos voluntários socorristas. Perdemos muita gente no meio do caminho, desistiram da luta, de ir pra rua, se assustaram com a violência, mas ao mesmo tempo ganhamos novos voluntários, e a vida segue! 


Obrigado a todos vocês, 30 mil brasileiros preocupados com a situação do país!



Tevê ao vivo:  http://twitcasting.tv/gappbrasil


https://www.facebook.com/GappBrasil

Outro link afim: https://www.facebook.com/grupoutopicos

Nós somos vocês.



Uma folha cai ao Céu: o ostracismo do idoso no primeiro mundo.

Marina, Morena, Marina, você se enredou. Marina da Silva cai na rede do PSB.

Marina Silva e Eduardo Campos no ato de filiação da ex-senadora ao PSB (foto: Estadão Conteúdo)

De sustentabilidade em sustentabilidade, Marina Silva se filia a seu terceiro partido. Após as eleições de 2014, ela fará nova troca, ingressando em sua Rede. Será uma média de quase um novo partido a cada um ano e meio. A coligação pragmática coloca a ex-senadora em posição de coadjuvante. O risco maior é para a candidatura Aécio Neves, que pode ser esvaziada. Para Dilma, o erro maior não é a dobradinha do PSB, mas a falta de um programa ousado, que enfatize mais a mudança que a continuidade. 

Por Antonio Lassance, de 05/10/2013 - clicar para ler no portal Carta Maior

Marina renega sua origem pobre

Ao discursar hoje, sábado, no ato de anúncio de sua aliança com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Marina Silva declarou, conforme o noticiário de vários sítios da Internet, que seu projeto, agora, é acabar com a hegemonia e o "chavismo" do PT no governo.

A ex-senadora do Acre, inicialmente petista, parece redondamente desinformada: 

Em primeiro lugar, porque o PT está a cem léguas da prática política que possa ser confundida com o chavismo; 

Em segundo lugar, talvez ela não tenha a mais pálida ideia do que significa o chavismo para o povo pobre da Venezuela (dando a ela o benefício da dúvida); 

Em terceiro lugar, se tem, é muito pior, pois teríamos de chegar à conclusão que ela renega suas origens.

FONTE:  http://blogdejadson.blogspot.com.br - EVIDENTEMENTE

O MELHOR DO PÂNICO - A Praça é Grossa (o novo Quadro do Pânico na Band) - E Diogo Nojeira na área.