quinta-feira, 28 de maio de 2015

Entidade da indústria contrata Azeredo, réu no mensalão tucano

Federação de Minas Gerais paga R$ 25 mil por mês a ex-governador, que é acusado de peculato e lavagem

Ele foi contratado como diretor-executivo por causa de sua atuação na Congresso e no Estado, afirma sua assessoria
DE BELO HORIZONTE

Ex-governador e réu no mensalão tucano, Eduardo Azeredo (PSDB-MG) foi contratado pela Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), por um salário de R$ 25 mil, para atuar como diretor-executivo das áreas internacional e de tecnologia, ciência e inovação.
Azeredo começou a trabalhar em março, pouco mais de um ano após renunciar ao cargo de deputado federal.

Ao deixar a Câmara, disse em carta que não concordar com as acusações pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Acusou ainda a Procuradoria-Geral da República, que pediu 22 anos de prisão, de reeditar a Inquisição.
Com isso, o STF devolveu seu processo à primeira instância, em Belo Horizonte, onde ainda não foi julgado.

Segundo o Ministério Público, o mensalão tucano foi um esquema de desvio de dinheiro público do governo de Minas para a fracassada campanha do então governador Azeredo à reeleição, em 1998.

O caso começou a ser investigado em 2005, ao ser descoberto em meio ao mensalão petista. A Procuradoria apresentou denúncia em 2007.

Segundo sua assessoria, o tucano foi contratado para a Fiemg por causa de sua atuação na Câmara, na qual foi presidente da Comissão de Tecnologia e membro da Comissão de Relações Exteriores, e por ter sido governador de Minas entre 1995 e 1998.

A instituição diz que Azeredo "presta consultoria em assuntos internacionais, de inovação, ciência e tecnologia" e que, por ter feito parte das comissões relacionadas aos temas no Congresso, ele tem "intenso relacionamento com embaixadores e instituições internacionais".

Não é a primeira vez que a federação contrata políticos para fazer consultoria.
O atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), confirma ter recebido R$ 2 milhões em 2009, depois de deixar a Prefeitura de Belo Horizonte, para prestar serviços à entidade.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

Mais informações: 
https://www.google.com.br/search?biw=1152&bih=620&noj=1&q=eduardo+azeredo&stick=H4sIAAAAAAAAAGOovnz8BQMDgxkHsxCXfq6-gUm6WU52lhISW0sqO9lKvyA1vyAnFUgVFefnWRVnpqSWJ1YWn4kNfFp-d2NaYtcs8Y9R6WfFkpQrARjheqhTAAAA&sa=X&ei=5HZnVcH7KMykgwSC6oDYDg&sqi=2&ved=0CJYBEM06KAEwGA

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Alemanha: Snowden, Assange e Manning homenageados como heróis.

Por Fernando Peneda | Co]m REUTERS/APTN
Veja o vídeo
Na Alemanha militantes do Partido Verde, inauguraram sexta-feira, em Berlim, três estátuas de Edward Snowden,Julian Assange e Chelsea Manning, que muitos consideram heróis por terem denunciado atividades dos serviços secretos norte-americanos.
Da autoria do escultor italiano Davide Dormino, a obra chama-se “Algo a dizer” e é considerada um monumento à liberdade de expressão.
“Eu quis representar com estas esculturas três heróis contemporâneos que perderam a liberdade pela verdade. Fazem-nos lembrar quão importante é saber a verdade e ter a coragem de saber a verdade”, disse o escultor.
Uma cadeira vazia é um convite para os apoiantes de Snowden, Assange e Manning figurarem a seu lado.
As estátuas irão ser exibidas em vários países de todo o mundo. 
Outro vídeo
Veja mais: http://anythingtosay.com/content/ (copie e cole)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

MIGUEL DO ROSÁRIO: PRÊMIO DA GLOBO A JUÍZES É PROPINA

(Fotos: reproduzidas do Brasil 247)
“O prêmio Faz Diferença deveria ser encarado como propina e os magistrados que o recebem deveriam ser acusados de corrupção, porque é um prêmio que vale mais que dinheiro. Com esse prêmio em mãos, os magistrados podem ganhar dinheiro como celebridades políticas, fazendo palestras pagas com dinheiro público, como está fazendo, sem nenhuma vergonha, Joaquim Barbosa”, disse Miguel do Rosário; ele cita também o caso do juiz Sérgio Moro, da Lava Jato.

Por Miguel do Rosário, no seu blog O Cafezinho, de 13/05/2015 – reproduzido a partir do portalBrasil 247, autor do título e da abertura acima

Advogados acusam Moro de conduzir um processo ilegal

Uma leitora amiga me manda um vídeo impressionante, que traz os advogados de Fernando Soares, um dos réus da Lava Jato, protestando veementemente contra as artimanhas do Ministério Público e do juiz Sergio Moro para enganar a defesa e manipular o processo.

A cena do vídeo é uma sala da 2ª Vara Federal de Curitiba, e os personagens principais são Sergio Moro, dois advogados de defesa, e um procurador que não aparece no vídeo.

Em determinado momento, um dos procuradores ofende o advogado, falando em chicana. Joaquim Barbosa, realmente, fez escola.

O advogado, porém, responde à altura.

São dois advogados. O segundo a falar é Nelio Machado, um dos maiores criminalistas do país, que denuncia: nunca, diz ele, em 30 anos de profissão, testemunhei um desrespeito tão gritante à Constituição e ao direito da defesa.
Machado falou que até mesmo a Constituição do Estado Novo, de inspiração fascista, trazia garantias na lei que respeitavam a defesa dos réus, garantias estas que Sergio Moro tem agredido sistematicamente, com vistas a promover, sabe-se lá com que intenções, um circo midiático-judicial.
(Sobre Nélio Machado, ler esse post, do professor Rogério Dultra).

Talvez Moro tenha intenção de seguir o exemplo de Ayres Brito e escrever o prefácio do próximo livro de Merval Pereira, e ganhar uma sinecura de luxo no Instituto Innovare, da Globo.

Machado explica ainda ao procurador mal educado e ignorante que o Ministério Público, segundo a Constituição cidadã de 88, tem como dever auxiliar a justiça. O procurador não é um justiceiro cuja função é apenas acusar. Sua função não é ver o réu como um “inimigo” a ser esmagado a qualquer custo. Não. Sua função, assim como a do advogado, é a de defender a lei.

“Não existe hierarquia entre advogado e Ministério Público, ambos são auxiliares da lei”, ensinou Machado.
O vídeo é uma bomba.
É notório, no vídeo, que Sergio Moro não atua como magistrado, mas como um rancoroso beleguim, um verdadeiro inimigo do réu e dos advogados de defesa, imitando o estilo Joaquim Barbosa.
Emblemático que ambos, Joaquim Barbosa e Sérgio Moro, tenham ganho o prêmio Faz Diferença da Globo. Quer dizer, prêmio não. Propina. O prêmio Faz Diferença deveria ser encarado como propina e os magistrados que o recebem deveriam ser acusados de corrupção, porque é um prêmio que vale mais que dinheiro. Com esse prêmio em mãos, os magistrados podem ganhar dinheiro como celebridades políticas, fazendo palestras pagas com dinheiro público, como está fazendo, sem nenhuma vergonha, Joaquim Barbosa.


FONTE: http://blogdejadson.blogspot.com.br/