segunda-feira, 1 de maio de 2017

Câmeras registram ação da PM contra sindicalistas em Santos Presidente do Sintraport afirma que denunciará ação; um sindicalista precisou ser hospitalizado.

Em ação política de defesa da elite contra a greve dos trabalhadores, a polícia cercou a sede do sindicato e passou a agredir os trabalhadores que se dirigiam para lá. PELO FIM DA PM, POLÍCIA POLÍTICA DO GOVERNO.


As agressões resultaram em hematomas pelas costas, costelas e braços do sindicalista / Diário do Litoral

O presidente do Sindicato dos Operários Portuários de Santos e região (Sintraport), Claudiomiro Machado, o Miro, afirmou que entrará com um processo contra integrantes do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (BAEP). Miro, um diretor e mais dois funcionários ligados ao Sintraport foram agredidos pelos policiais na manhã de hoje (28) em frente à sede da entidade sindical após atos de protestos contra as reformas trabalhista, previdenciária e a lei da terceirização. Câmeras de monitoramento flagraram parte da ação.

Nas imagens é possível ver três viaturas do BAEP estacionando na Rua General Câmara, sentido Praça Mauá. Do lado oposto, um homem caminha a passos lentos até a sede do sindicato quando um policial o atinge com um cassetete. Ele corre e esbarra em outro funcionário, que também é agredido. Ambos entram na sede do sindicato, cercada por soldados da PM. Algum tempo depois Miro aparece correndo ofegante. Nesse momento um terceiro soldado também o atinge com cassetete. Antes de conseguir entrar no sindicato ele tenta falar algo com um PM e é novamente ameaçado com o equipamento.
A reportagem do Diário do Litoral acompanhou a ação. Pouco tempo após o tumulto, um PM exigiu que a porta do sindicato fosse fechada. Dois sindicalistas com os rostos e uniformes ensanguentados foram levados na viatura. Poças de sangue ficaram na calçada após o término da ação, que durou cerca de 10 minutos.
O presidente do Sintraport conta que os policiais acompanharam os sindicalistas após os atos da Praça Mauá.
“Estávamos retornando para o sindicato, acompanhados por alguns funcionários da estiva, quando notamos as três viaturas nos seguindo. Na altura da Rua Brás Cubas os policiais seguiram sentido Alfândega. Nós continuamos caminhando, mas ligamos para a sede para pedir que abrissem a porta, pois temíamos uma ação surpresa por parte da PM, o que de fato aconteceu. Eles haviam dado apenas a volta no quarteirão para nos aguardar perto do Sintraport”, afirma Miro.
As agressões resultaram em hematomas pelas costas, costelas e braços do sindicalista. Outro funcionário ficou com um hematoma na cabeça. De acordo com Miro, a ação foi arbitrária e os sindicalistas não ofereciam riscos que justificassem o uso da força.
Publicado em 28 de abr de 2017
Presidente do Sintraport afirma que denunciará ação; um sindicalista precisou ser hospitalizado.

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Fonte: m.diariodolitoral.com.b